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Dessa totalidade, 80% usa pelo menos um medicamento por dia, e 50% mais que um. Esse fenômeno é conhecido como POLIFÁRMACIA, o idoso consome um medicamento para a doença A, um outro pra doença B, dois pra doença C, etc. O grande problema são as interações ocorrentes entre esses fármacos, em que um diminui ou anula a função do outro, ou também a intoxicação medicamentosa em que o indivíduo poderá até, ir a óbito.
A linha é muito tênue entre os benefícios que os remédios trazem e suas reações adversas e efeitos colaterais. Temos que lembrar da fisiologia do corpo do idoso, em que existe menos água circulando, dificultando a absorção do medicamento. Além disso, o fluxo de sangue no fígado é menor, diminuindo a metabolização dos comprimidos.
Sendo assim, os mesmos fármacos que podem prologar a vida dos idosos poderão também diminuir a qualidade dessa vida, por isso o consumo irracional precisa ser combatido.
No Brasil ocorre um desrespeito por parte de alguns comércios, que não estão alinhados com as regras da vigilância sanitária. Nos últimos anos, os noticiários tem mostrado remédios à base de farinha de trigo ou açúcar que não produzem efeito algum, tornando-se apenas um placebo para o paciente.
Muitas vezes não existe autorização para a comercialização de alguns produtos farmacêuticos, como é o caso da anfetamina que, mesmo sendo uma substância proibida no país, é possível comprar facilmente sem receita médica. Outros medicamentos são vendidos ainda em fase de teste ou sem comprovação de eficiência.
Essa conduta não é interessante para o usuário que fica nas mãos dos fabricantes de medicamentos. Aliás, o marketing forte em cima de indústrias farmacêuticas, drogarias e rótulos de remédios é absurdo e deixou de ser saúde para se tornar comércio rentável com aquela falsa ilusão que a substância trará o bem estar físico e mental, aumentado ainda mais a automedicação e o uso inconsciente.
Os idosos utilizam os fármacos para tratar depressão, dores, indução ao sono e alívio de ansiedade ou estresse, sem qualquer orientação médica ou usando o populacho para escolher a próxima caixinha. Assim, a pessoa torna-se viciada em medicamentos e para qualquer sintoma ou desconforto são dois ou três comprimidos. Mas, como tratar essa mania?
Na sociedade existe uma grande parcela que não concorda com o tratamento de viciados idosos, muitos dizem que eles não querem ser ajudados ou que estão na última etapa da vida. Todos merecemos tratamento independente da faixa etária, cor, credo ou classe social. É demorado e requer muita força de vontade. No Brasil há diversos relatos de pessoas que conseguiram vencer a hipocondria e vício medicamentoso com ajuda da atividade física e mudança nos hábitos alimentares. Precisamos apenas nos conscientizar que essa doença existe e combatê-la com força e determinação.
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