Rio - Com a temperatura batendo na casa dos 32 graus, já é visível o aumento pela procura por aparelhos de ar-condicionado nas principais lojas do Rio. O preço varia de acordo com modelo e classificação econômica. Para os de 7.500 BTUs, o valor parte de R$ 650 e vai até R$ 800, das marcas Electrolux, Cônsul e Springer. Os de 12 mil BTUs variam de R$ 900 a R$ 1.800, assim com os split de 7.500 BTUs, acima de R$ 1.200.
As lojas virtuais costumam oferecer estes mesmos itens com valores inferiores aos das unidades físicas, mas nem sempre a vantagem compensa. O operador de atendimento Ricardo Cezar, 34, diz não suportar o calor que tem feito. Ele pretende comprar o produto até o fim do mês. “Estou fazendo orçamentos para comprar à vista”, disse.

Ele anota o preço nas lojas e compara na internet, e afirma não ter encontrado muita diferença. “Às vezes compensa pagar R$ 50 a mais na loja física para estacionar o carro na porta e já sair com o produto”, frisou. Em sites de busca, é possível adquirir até por menos de R$ 500, mas as lojas são de procedência duvidosa.
A redes de varejo facilitam a compra. A Tele-Rio, por exemplo, parcela em até 14 vezes sem juros no cartão de crédito, enquanto as Casas Bahia e Ponto Frio dividem em dez a 12 parcelas. As lojas também oferecem o carnê, que diminui o valor mensal das prestações. Mas há acréscimo de juros no financiamento, encarecendo o preço final.
A expectativa do setor é que as vendas aumentem 8% até o último dia útil do ano para o comércio. O faturamento deve chegar a R$ 33,2 bilhões para todo o segmento, como residencial e industrial, segundo a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava).
Porém, o varejo vai mais uma vez ajudar na alta, sendo responsável por R$ 5,5 bilhões das vendas totais.
Dicas de manutenção e limpeza
A Abrava atribui ao fator renda o bom momento que o segmento vive. Com mais dinheiro no bolso, o brasileiro tem conseguido mobiliar melhor a casa, e o ar-condicionado deixou de ser artigo de luxo há mais de uma década.
“O sudeste detém 61% do mercado, seguido do Sul, com 13%. O nordeste tem 10%, o centro oeste 9%, e o norte 7%”, diz a Abrava.
Embora seja um ótimo aliado para manter o ambiente refrescante, o ar também pode ser um veículo de propagação de doenças pelo ar, causando reações alérgicas e crises de rinite e sinusite.
Desta forma, é importante promover a limpeza do aparelho a cada 30 ou 60 dias. Antes de começar, desligue o ar-condicionado e retire o plugue da tomada. Remova o painel frontal e limpe com um pano seco e macio. Caso esteja muito sujo, lave com água morna (abaixo de 48º C). Espere secar e passe para a limpeza do filtro.