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Texto enviado ao JurisWay em 07/11/2013.
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Da Agência Brasil
Brasília  – Mesmo com uma intensa publicidade nos meios de comunicação e nos  próprios consultórios médicos, muitas pessoas desconhecem os perigos que  o consumo excessivo de sal pode causar à saúde. Outras, por sua vez,  sabem dos riscos à saúde mas ignoram os alimentos que têm alto valor de  sal ou sódio, como os embutidos – presunto, mortadela e mortadela de  frango  –, macarrão instantâneo e maionese, por exemplo.
Tabela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostra que o queijo parmesão ralado, tão utilizado pelas famílias brasileiras nas macarronadas de fim de semana, lidera os alimentos com maior teor de sal em sua composição. Ontem (5), o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação assinaram o quarto acordo para diminuir a quantidade de sal nos produtos que vão à mesa dos brasileiros.
O médico cardiologista Geniberto Paiva Campos, ex-presidente da Sociedade de Cardiologia do Distrito Federal (SBC-DF) e atualmente coordenador do Observatório da Saúde do Distrito Federal disse à Agência Brasil que o sal é o grande responsável por problemas como o infarto, a diabetes e a hipertensão, esta última de difícil diagnóstico que se tornou um problema de saúde pública. “O excesso de sal é ruim, trás problemas para o coração, para os rins, eleva a pressão arterial e está diretamente ligado as causas de infarto”, destacou o cardiologista.
Segundo  ele, todo esse impacto na saúde do brasileiro torna o consumo excessivo  de sal e de sódio um problema de saúde pública e, por isso, torna-se  necessária a redução do uso do sódio nos alimentos. Ele reconheceu que a  tradição da culinária brasileira é um dos pontos que mais dificultam o  processo de convencimento do cidadão. Geniberto citou, por exemplo, o  tradicional churrasco gaúcho. Uma forma de driblar a quantidade de sal  colocada na carne, segundo ele, é descartar a capa da carne, onde o  produto se concentra. “Agora, vai dizer isso para o gaúcho”, brincou.
Apesar de o consumo excessivo fazer mal a saúde, o sal é necessário para o corpo humano e, ao mesmo tempo, a redução da quantidade ingerida é facilmente aceita pelo organismo. O segredo é diminuir gradativamente o consumo e não tentar cortá-lo da dieta de uma vez.
A nutricionista e professora da Universidade de Brasília (UnB), Raquel Botelho, deu dicas para controlar o consumo de sal. “Nós temos que incentivar a população a usar temperos a base de ervas, até mesmo pimentas, porque não contêm sódio”. Outro produto que pode ajudar no processo de redução do consumo de sal é o alho, tempero que é benéfico à saúde que contribui no tratamento de infecções patogênicas e previne doenças como o câncer e problemas cardiovasculares.
A professora explicou que o cidadão tem que tomar cuidado com os temperos industrializados. “Cada tablete de tempero contém mais de 1 mil miligramas de sódio”. Segundo ela, o brasileiro consome três vezes mais sal do que deveria.
