Banda larga fixa da Oi tem a pior avaliação em setembro, diz Anatel

Levantamento feito pela agência apontou que empresa ficou abaixo da meta para o serviço em 20 casos em todo o país

Na banda larga móvel, TIM teve a pior avaliação, com quatro indicadores no vermelho

No Rio, banda larga móvel da TIM e da Vivo tem resultados insuficientes

 

BRASÍLIA – A Oi foi a empresa com a pior avaliação nos indicadores de velocidade e qualidade da banda larga fixa em setembro, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), divulgado nesta sexta-feira. Em todo o país, foram medidos seis quesitos nos serviços de banda larga fixa das principais operadoras, nos estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e no Distrito Federal.

A Oi obteve indicadores abaixo da meta em 20 casos, considerando os seis indicadores, nos 12 estados analisados. Em nota, a empresa afirmou que esses casos já foram mapeados e estão sendo “cuidadosamente analisados e tratados” pela companhia.
A empresa que obteve o segundo pior resultado nas medições foi a GVT, com oito indicadores abaixo da meta em todo o país, seguida pela NET (dois indicadores) e pela Sercontel e Algar, cada uma com um indicador abaixo da meta.

Por estado, Minas Gerais é o que tem o pior serviço de banda larga fixa, com indicadores insuficientes em seis casos: em duas situações a GVT ficou abaixo da meta, a Oi também teve dois quesitos que não foram atendidos, e Algar e Net tiveram um indicador insuficiente cada. No Rio de Janeiro, foram dois indicadores abaixo da meta, ambos em medições da Oi. Procurada, a GVT informou que não comenta o assunto.

Na banda larga móvel, A TIM foi a empresa com mais indicadores fora da meta. Em todo o país, as medições indicaram quatro indicadores abaixo do desejado nos serviços da empresa. A Oi e a Vivo obtiveram, cada uma, três indicadores no vermelho. As outras empresas atingiram as metas.

A TIM afirmou em nota que “observou oportunidades de melhoria em algumas localidades” na taxa de velocidade instantânea, e que está investindo constantemente para ampliar a otimizar a rede. “A TIM acredita que houve evolução, mas sabe que a melhoria dos serviços e de sua rede são movimentos constantes, que precisam acompanhar o crescimento do mercado de telefonia móvel”, afirmou a empresa, que destacou que vai investir R$ 10,7 bilhões no triênio 2013-2015.

Em 11 estados analisados (a qualidade desse serviço não foi mensurada no Rio Grande do Norte), em quatro a meta dos dois indicadores verificados nesse tipo de serviço foi atingida. Mas no Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo e Sergipe pelo menos duas empresas ficaram abaixo do desejado. No Rio, a TIM e a Vivo não alcançaram a meta na banda larga móvel.
A Vivo afirmou, por meio de nota, que “continua atingindo as metas definidas pela Anatel para a velocidade média e outros itens do serviço de banda larga fixa e móvel verificados em setembro pela EAQ (Entidade Aferidora de Qualidade)”. Disse também que “outros ajustes estão sendo implantados para que os números possam refletir ainda mais, nas próximas medições, a qualidade da rede e a real experiência do usuário”.

A Oi reforçou, em nota, que está priorizando investimentos com foco na melhoria da qualidade do serviço em todas as regiões. Segundo a empresa, no ano passado foram investidos R$ 6,6 bilhões.