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Quase um terço de usuários de planos recorre ao SUS ou paga consulta

Texto enviado ao JurisWay em 19/10/2013.

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Quase um terço de usuários de planos recorre ao SUS ou paga consulta
18/10/2013
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Pesquisa do Datafolha para a Associação Paulista de Medicina mostra que procura pela rede pública e não credenciada cresceu 50% em SP

Principal queixa diz respeito à sala de espera lotada em prontos-socorros e à demora no atendimento
 
Super lotação e demora no atendimento incomodam consumidores Foto: FOTO: SXU
 
RIO - Pesquisa encomendada pela Associação Paulista de Medicina (APM) ao Instituto Datafolha indica que 79% dos beneficiários de planos de saúde no estado de São Paulo tiveram algum tipo de problema nos últimos 24 meses. Com isso, 30% dos clientes acabaram recorrendo ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou a serviços particulares no mesmo período, uma alta de 50% frente ao registrado na sondagem anterior, realizada no ano passado.
 
De acordo com o levantamento, 41% da população de São Paulo — 13,2 milhões de pessoas — têm planos de saúde e 32% desse total (10,4 milhões) utilizaram algum serviço credenciado nos últimos dois anos. Com base nesse público-alvo, a sondagem identificou que 80% tiveram problemas em pronto atendimento; 66%, na marcação de consultas; 61%, na liberação de exames; 47%, na marcação de exames; 41%, em internação; e 24%, para a realização de cirurgias.

Para o presidente da APM e do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, Florisval Meinão, a pesquisa confirma a percepção de que o problema não está na qualidade da rede privada, mas na dificuldade em acessá-la.

— Parte dos beneficiários é formada por pessoas que saíram do SUS por causa da dificuldade de acessar os serviços. Agora, se encontram na mesma situação. As operadoras têm que ampliar a rede. Mas optam por uma rede enxuta porque é mais barato.

Meinão considera inaceitável que um beneficiário de plano de saúde leve quatro meses para conseguir uma consulta com um cardiologista por exemplo. E afirma que a falta de disponibilidade na agenda de médicos especialistas acaba contribuindo para o inchaço nos prontos-socorros.

— As empresas dizem que não conseguem ampliar a rede porque não encontram profissionais, mas elas têm que remunerar adequadamente e garantir também contratos mais equilibrados, claros.
‘fator econômico prevalece’

Os usuários dos planos de saúde em São Paulo têm opiniões críticas quanto às operadoras. Para 67%, os planos dificultam a realização de exames mais caros, outros 60% acham que as empresas não cumprem todas as regras do contrato, enquanto 54% consideram que as operadoras demoram para autorizar exames e procedimentos.

A pesquisa indica que apenas 15% dos beneficiários apresentaram algum tipo de queixa contra as operadoras. Desses, 11% reclamaram diretamente nas empresas, 2% no Procon e apenas 1% na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Já o índice de judicialização chega a 2% dos beneficiários (200 mil pessoas).

— É muita coisa. A ANS está mais atuante nos últimos anos, mas ainda não age de forma suficiente. É preciso disponibilizar outros canais de atendimento, agir de maneira mais eficaz. Não é possível haver tantos casos no Judiciário.

Meinão considera que a pesquisa feita em São Paulo mostra um cenário parecido com o de outros grandes centros urbanos do país. Por isso, o levantamento será encaminhado à ANS e ao Ministério da Saúde:

— As dificuldades são as mesmas. A sugestão é que a rede seja ampliada. Infelizmente, o fator econômico é o que prevalece.

A pesquisa foi feita com 861 pessoas das quais 422 residentes na região metropolitana de São Paulo e 439, no interior. Na amostragem projetada, estimou-se que 79% de um universo de 10,4 milhões de usuários ou 8,2 milhões tiveram algum tipo de problema relacionado ao plano de saúde. Cada uma relatou, em média, 4,3 questões de conflito.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/quase-um-terco-de-usuarios-de-planos-recorre-ao-sus-ou-paga-consulta-10406861#ixzz2i521K4EZ
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Fonte: O Globo - Online
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