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Texto enviado ao JurisWay em 26/09/2012.
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Rio de Janeiro - O aterro sanitário de Guapimirim, na região metropolitana do Rio de Janeiro, o último dos 15 lixões situados às margens da Baía de Guanabara, foi interditado ontem (25) em operação coordenada pela Secretaria Estadual do Ambiente em conjunto com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Localizado em meio à vegetação de Mata Atlântica, com uma área de 60 mil metros quadrados, o aterro recebia diariamente cerca de 35 toneladas de lixo que contaminavam o lençol freático e os rios da região.
O secretário Carlos Minc explicou que a partir de agora, com o fechamento do lixão, os catadores que trabalhavam no local vão ganhar uma quantia equivalente a um salário mínimo e passarão a atuar em uma cooperativa organizada por técnicos do Inea, com o objetivo de iniciar uma coleta seletiva que ainda não existe no município.
De acordo com Minc, todo o lixo que era depositado em Guapimirim será levado agora para o aterro sanitário de Itaboraí, também na região metropolitana, que está licenciado para receber resíduos de diversos municípios. "É um aterro próximo, moderno e que nós licenciamos. É impermeabilizado, trata o chorume e capta o gás metano, um gás poderoso para o efeito estufa”, disse.
O catador de lixo Almir Leite da Silva, de 51 anos, que trabalhava há nove anos no local, disse que a partir de agora terá que procurar outro tipo de atividade para se sustentar. De acordo com ele, com os materiais coletados no lixão conseguia arrecadar, em média, de R$ 900 por mês." Trabalhar aqui é sacrificado, é quente, mas infelizmente tenho que tentar alguma coisa. Tenho conhecidos que trabalham em obras. Vou tentar trabalhar com eles", disse.
Maria Salete da Silva, de 49 anos, há dois no lixão de Guapimirim, manifestou sua esperança de uma vida melhor com o projeto da secretaria para os catadores. "Espero que esse novo projeto melhore a situação da gente. A gente dependia desse serviço para pagar as nossas contas".
Desde o início deste ano, grandes lixões no entorno da Baía de Guanabara já foram fechados, como os de Gramacho, em Duque de Caxias; Babi, em Belford Roxo; e Itaoca em São Gonçalo.