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Interlocutores que estavam na quarta-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitando obras da transposição do rio São Francisco, em Pernambuco, sinalizaram que o presidente deve mesmo prorrogar até o fim do ano a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) da linha branca para produtos como fogões, geladeiras e máquinas de lavar.
O anúncio está previsto para os próximos dias, já que o desconto deveria acabar no fim deste mês.
Reportagem publicada pela Folha no domingo mostrou que essa era a intenção do governo, que avalia o ganho político da medida. Para Lula, os consumidores poderiam usar o 13º salário para comprar eletrodomésticos com a "sensação de ganho" e as vendas ficariam ainda mais aquecidas no Natal do ano da maior crise econômica que ele enfrentou em seus dois mandatos.
O presidente avalia que a isenção do imposto tanto para a compra de carros como para a linha branca reduziu os efeitos da crise internacional ao evitar demissões e aquecer a economia. No Ministério da Fazenda, ainda há argumentos contrários à prorrogação do IPI, mas Lula não pretende levá-los em consideração.
Adotada para vigorar de abril a junho, com perda de R$ 264 milhões na arrecadação, a isenção do IPI dos produtos da linha branca foi prorrogada até o final deste mês.
Entre janeiro e julho deste ano, os produtos da linha branca responderam por 11,3% das vendas de bens duráveis, ante 8,8% no mesmo período de 2008, de acordo com dados computados pela empresa de pesquisa GfK Brasil.