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 Sala dos Doutrinadores - Opinião
Autoria:

Alexandre Motta
Consultor e Sócio Diretor da Inrise Consultoria em Marketing Jurídico, empresa atuante em São Paulo. Com formação e pós-graduação em marketing pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) e experiência prática em marketing jurídico.

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Monografias Desenvolvimento Profissional

Como Mediar Conflitos no Ambiente de Trabalho

Está cada vez mais difícil controlar as emoções no ambiente de trabalho, pois lidamos cada dia com um conflito diferente de opiniões e ideias. Neste artigo confira algumas dicas de como mediar estes conflitos.

Texto enviado ao JurisWay em 05/10/2016.

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Em todo escritório existem determinados perfis de pessoas que vieram de gerações e vivências diferentes. Torna-se, portanto, cada vez mais difícil mediar qualquer conflito que acontece entre os colaboradores dentro do ambiente de trabalho, ora por questões de opiniões divergentes, ora por questões relacionadas ao perfil e modo de trabalho de cada um.

 

Segundo a mestre em psicologia e mediadora do Instituto Them, Lourdes Farias Alves, os conflitos são divergências ou diferenças que, em maior ou menor grau, interferem no relacionamento entre as pessoas, causando tensão e comprometimento na qualidade de vida.

 

Isso geralmente acontece quando o colaborador se sente cobrado o tempo todo para ser melhor e mais produtivo a fim de atingir metas, às vezes intangíveis, como vencer a concorrência ou conquistar novos clientes em curto prazo.

 

Ter que lidar com estas situações de stress, desencadeia um comportamento agressivo, que leva consequentemente às desavenças, gerando perda de produtividade e queda na qualidade do trabalho, deixando pessoas ao redor desmotivadas, estressadas e também improdutivas.

 

Nessas horas o ideal é trabalhar o que chamamos de inteligência emocional, que nada mais é que a capacidade de reconhecer seus próprios sentimentos e o dos outros, bem como a capacidade de lidar com eles.

 

Um estudo realizado pela empresa CareerBuilder, mostrou que 71%  dos 2.662 executivos de RH pesquisados nos Estados Unidos consideram o QE (Inteligência Emocional) mais importante do que o QI.

 

Mas como usar a inteligência emocional para solucionar conflitos? Qual o perfil desse agente apaziguador?

 

Para ser o mediador destes conflitos é necessário que o líder, empregador, gerente ou coordenador tenha as seguintes habilidades emocionais e comportamentais: autoconhecimento, autocontrole, foco na resolução dos problemas, capacidade de lidar com pessoas e conflitos, carisma e empatia com a sua e demais equipes, que liderem através do exemplo e que tomem decisões bem pensadas.

 

É preciso não deixar que suas emoções interfiram nas relações com as pessoas, o que poderá criar novos problemas se não for bem administrado.

 

Antes de chamar para uma conversa vale a pena avaliar com quais destes sentimentos você está lidando:

 

- Nervosismo: o colaborador bate no teclado quando o computador não funciona, atende/desliga o telefone agressivamente, fala palavrões desnecessariamente.

 

- Frustração: o colaborador não fecha um contrato, não consegue entregar algo no prazo, não sai para almoçar no horário pretendido.

 

- Medo: o colaborador não responde ao opressor, se omite e perde a discussão, é mandado embora ou punido por não cumprir metas.

 

- Irritação: o colaborador reclama de quase tudo, relacionado a pessoas ou coisas.

 

- Raiva: o colaborador, além de falar palavrões, eleva e voz e ofende a outros.

 

- Inveja: o colaborador se acha merecedor de uma promoção ou cargo tanto quanto o outro que se esforçou para tê-lo.

 

- Ciúmes: o colaborador(res), brigam entre si pela atenção de seu superior para seus projetos e ideias.

 

Lembrando que não existem emoções boas ou más, o importante é o contexto na qual são usadas e em quais proporções.

  

Nesta hora o diálogo é sempre um “divisor de águas”. Mostre aos briguentos que é válido eles avaliarem se o assunto é relevante para que seja levada adiante a discussão.

 

Chame ambas as partes envolvidas para uma conversa franca, iniciando com empatia, mostrando confiança e boa vontade em escutar.

 

O ideal é mostrar que sempre o respeito vem em primeiro lugar, não estou falando de níveis hierárquicos, intelectuais ou de idade e sim de respeito ao próximo, sua opinião e modo de ver a vida.

 

Use o bom senso para analisar a situação e responder de acordo, mostrando que valoriza e respeita as opiniões e pontos de vista de ambos.

 

Aponte os prós e os contras para ambos e faça com que eles reflitam sobre o assunto, levando-os a considerar seus apontamentos.

 

Esta postura os ajudará a ver que são igualmente importantes, e que há respeito e reconhecimento de sua parte em relação a ambos, o que fará com que com que os envolvidos se prontifiquem a resolver o problema entre si. 

 

Monique Conde 

Monique Conde é analista de marketing da Inrise Consultoria, formada em Comunicação Social, Publicidade e Propaganda pela Universidade de São Caetano do Sul. 

 

www.inriseconsultoria.com.br

Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br, e a autoria (Alexandre Motta).
2 - O JurisWay não interfere nas obras disponibilizadas pelos doutrinadores, razão pela qual refletem exclusivamente as opiniões, idéias e conceitos de seus autores.

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