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CAOS NA DEFENSORIA PÚBLICA CAPIXABA
Por Carlos Eduardo Rios do Amaral
“Eu tenho horror a pobre”. “Eu quero que pobre se exploda”. Eram esses os bordões do político Justo Veríssimo, um dos personagens mais famosos do grande e insuperável Chico Anysio.
Do alto de sua sabedoria e experiência, esse saudoso humorista cearense, mesmo durante os anos de chumbo da ditadura militar, valia-se da comédia e da ironia para advertir o povo brasileiro do que se passava na mente de certos políticos, as verdadeiras idéias e intenções de alguns agentes públicos.
E por falar em pobre, naturalmente, vem a mente de cada cidadão e cidadã a Defensoria Pública, instituição designada solitariamente pela Constituição Federal de 1988 para promover os direitos e interesses do pobre e da coletividade de pessoas necessitadas.
Assim, ter horror a pobre e, ainda, desejar que o mesmo se exploda é o mesmo que ter horror à Defensoria Pública e desejar que esta instituição também se esfacele. Não há outro raciocínio ou milagre que possa ser feito para dissociar coisas indissociáveis.
A cada dez dias um Defensor Público no Estado do Espírito Santo pede exoneração. Boa parte para seguir carreira na própria Defensoria Pública, mas de outros Estados, aonde a remuneração desse profissional é aquela digna e merecidamente equiparada a juízes e promotores.
Bom, este Ano teremos eleições gerais. Quero dizer que haverá uma oportunidade ímpar e extraordinária de elegermos um candidato afinado e preocupado com a Defensoria Pública capixaba e seus Defensores Públicos, com o pobre, com a massa de pessoas carentes de tudo, inclusive de Justiça.
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Carlos Eduardo Rios do Amaral é Defensor Público no Estado do Espírito Santo
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