O equilíbrio não deve ser entendido de forma absoluta. A teoria da imprevisão, com a qual trabalharemos em estudo posterior, sugere uma continuidade segundo os termos avençados quando da celebração do vínculo, de modo que a revisão deva se dar no intuito de evitar a onerosidade excessiva. Aristóteles já asseverava a importância de considerar as particularidades de cada caso antes de definir a priori o ideal de justiça a ser aplicado.