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Fonte: Folha Online - Folha de S. Paulo 8/11/2010
Texto enviado ao JurisWay em 08/11/2010.
Após ter atingido nível recorde em setembro, a busca do consumidor por crédito recuou em outubro, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito divulgado nesta segunda-feira.
A quantidade de pessoas que procurou crédito durante o mês passado caiu 3,2% na relação com o mês de setembro. Na comparação com outubro de 2009, a procura por crédito avançou 15,2%. Com este resultado, o crescimento acumulado anual atingiu elevação de 15,7% comparativamente ao período de janeiro a outubro do ano de 2009.
Segundo os economistas da Serasa Experian, a demanda do consumidor por crédito em outubro foi prejudicada pela menor quantidade de dias úteis em relação ao mês de setembro (20 contra 21). Além disto, afirmam os economistas, o recorde da procura do consumidor por crédito verificado em setembro sinaliza que boa parte dos consumidores antecipou para aquele mês a compra, via crédito, dos presentes para o Dia das Crianças.
Os consumidores com rendimento mensal de até R$ 500 (baixa renda) foram os que puxaram a queda da procura por crédito em outubro. O recuo foi de 5% para esse segmento. Todas as demais faixas de rendimento pessoal mensal também apresentaram recuos em suas demandas por crédito em outubro.
No acumulado do ano, os consumidores de baixa renda continuam liderando a busca por crédito, registrando crescimento de 40,6% no período de janeiro a outubro de 2010 comparativamente ao mesmo período de 2009.
Houve queda na procura dos consumidores por crédito em todas as regiões do país no mês de outubro. As maiores ocorreram nas regiões de renda menos elevada: norte (-8,7%) e nordeste (-7,6%). A menor queda foi observada na região sudeste com variação negativa de -0,6% em comparação ao mês de setembro.
No acumulado do ano, as regiões sudeste (+17,1%) e nordeste (+16,7%) seguem empatadas na liderança em termos de expansão da procura dos seus consumidores por crédito. Nas demais regiões geográficas do país, o avanço acumulado no ano oscila entre 12,2% (norte) e 13,7% (centro-oeste).
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