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 Defesa do Consumidor
 

Nas vendas de Natal, consumidor deve estar atento aos juros

Fonte: Agência IN 27/10/2010

Texto enviado ao JurisWay em 27/10/2010.

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Além do aumento real de salários, do volume de crédito e dos empregos com carteira assinada, o acréscimo de R$ 100 bilhões injetados na economia com o pagamento do 13º deve incrementar ainda mais o forte consumo no País. Mas apesar do cenário positivo, Roberto Vertamatti, vice-presidente de economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) alerta os consumidores para os gastos do período natalino.

Uma das armadilhas apontadas por Vertamatti está no aumento dos prazos de financiamentos para eletrodomésticos da linha branca. Com o fim da isenção do IPI, em fevereiro deste ano, os preços subiram de 5% a 8%, mas os prazos para compra parcelada foram estendidos para até 36 meses. "O consumidor normalmente não pensa nos juros embutidos e nem no valor total do bem, mas sim se a parcela cabe no seu bolso. Com isto, sempre está pagando muito acima do preço que seria praticado se a venda fosse à vista", explica.

No caso do financiamento de automóveis, com prazos também aumentados para 70 a 80 meses, Vertamatti critica a alta carga tributária do País, muitas vezes desconhecida pelos consumidores. "A questão tributária também é limitadora do consumo, que poderia ser muito maior não fosse a incidência de impostos nos veículos, da ordem de 50% do preço final, o que é absolutamente absurdo", ressalta.

Além dos juros embutidos e dos impostos, o vice-presidente de Anefac alerta os compradores para os riscos do acúmulo de dívidas. "Apesar da inadimplência ser baixa no momento, dados do Banco Central mostram que a dívida média acumulada das pessoas físicas no Brasil está em torno de 33% da renda da família, portanto muito alta", afirma.

"O ideal para o consumidor seria comprar a vista. Com dinheiro na mão se consegue fazer ótimas compras, com grandes descontos", aconselha Vertmatti. "O consumidor não pode deixar de considerar que no início do ano sempre ocorrem gastos muito altos: material escolar, IPTU, IPVA.

Portanto se quiser consumir, faça com bastante critério, sempre mantendo uma poupança para eventuais dificuldades. O ideal seria poupar e, depois consumir", recomenda o executivo da Anefac.




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