Últimos artigos
Megadesconto pode ocultar golpe; veja dicas de compra online19/07/2011
Abastecer o carro nas estradas pode sair mais barato22/12/2010
Serasa: emissão de cheques sem fundos volta a crescer 22/12/2010
Saiba se vale a pena a suspensão de um serviço durante as férias 22/12/2010
Cartão de crédito é a principal pendência para 71% dos endividados 22/12/2010
CNC: total de endividados cai para 58,3% em dezembro 22/12/2010
Aneel criará tarifas diferenciadas para cobrança de luz 22/12/2010
Prévia da inflação oficial avança em 2010 com preços dos alimentos 22/12/2010
Carne sobe mais e alimenta inflação 22/12/2010
Aeroviários e aeronautas mantêm greve para o dia 23, antevéspera de Natal 22/12/2010
Fonte: InfoMoney Fonte: Consumidor RS 10/12/2010
Texto enviado ao JurisWay em 10/12/2010.
O consumidor deve se deparar com condições piores de crédito
Entre elas, está o aumento dos depósitos compulsórios
Antes e depois
“Havia um cenário antes de 3 de dezembro de que a taxa de juros iria cair e o prazo iria subir, pelas condições boas da economia”, disse o vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel de Oliveira.
Ele completou: “Mediante este novo quadro, a tendência é de mais rigor na concessão, aumento na taxa de juros e redução nos prazos. Na venda de automóveis, ainda terá exigência de entrada, o que não era pedido pelos bancos”.
Necessidade
De acordo com Oliveira, o argumento usado pelo Banco Central de controle da inadimplência, para tomar as medidas, não é válido, uma vez que as taxas de atraso estão menores do que há um ano. “É mais uma medida para conter o consumo e a inflação”, ponderou.
Dados da Nota de Política Monetária mostram que a inadimplência dos consumidores se manteve em 6% em outubro – mesmo percentual verificado em setembro e o menor desde maio de 2005, quando a taxa era de 5,9%.
Em outubro, as dívidas vencidas de 15 a 90 dias representaram 5,5% das operações, índice 0,2 ponto percentual menor que o registrado um mês antes. Frente a outubro de 2009, o recuo na inadimplência foi de 2,1 pontos percentuais. E a taxa referente às dívidas vencidas ficou 0,7 ponto percentual menor.
Curto e longo prazo
O vice-presidente da Anefac disse que no curto prazo a situação do crédito piora e, se depois disso, a inflação mostrar melhora, pode ser que o Banco Central relaxe as regras que foram impostas.
De qualquer forma, Oliveira acredita que, até mesmo na primeira reunião de 2011, o Copom deve manter a Selic inalterada. Desta forma, o consumidor iniciará 2011 com “aperto no crédito”.