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Fonte: Portal do Jornal Folha de S.Paulo 13/4/2010
Texto enviado ao JurisWay em 13/04/2010.
PAULO ARAÚJO
colaboração para a Folha
Os automóveis devem ficar em média 7,8% mais caros neste ano, como reflexo do reajuste dos preços do minério de ferro e do carvão mineral, segundo projeção de Octavio de Barros, diretor de estudos e pesquisas econômicas do Bradesco.
Isso porque o encarecimento desses produtos provocará um impacto nos preços do aço, que responde pela maior parte do peso dos veículos. Nas contas do economista, os produtos siderúrgicos devem ficar entre 22% e 25% mais caros.
No início do mês, as mineradoras anunciaram um aumento de até 90% no minério, o que suscitou críticas de diversos setores industriais.
Segundo o vice-presidente de negócios da Usiminas, Sérgio de Andrade, também já foi anunciado um aumento nos preços do carvão mineral a partir de julho, o que terá peso adicional nos custos das siderúrgicas. 'Não dá para compensar um aumento de 90% no minério de ferro e outro de 70% no carvão', afirmou.
Ele disse que as negociações da siderúrgica com as montadoras já começam nesta semana e devem ser concluídas até o fim do mês. A empresa só se pronunciará sobre o repasse dos custos depois de concluir as negociações com seus clientes.
O último reajuste do aço ocorreu em agosto de 2008, em um percentual entre 10% e 12%. Mas em 2009, por conta da crise global, as empresas siderúrgicas começaram a trabalhar com descontos nos preços.
"Em relação à época de pico, os preços praticados ainda são até 20% mais baixos", afirmou.
Questionado, o presidente da Anfavea (associação das montadoras), Jackson Schneider, afirmou que o repasse dos custos para o preço final dos veículos depende da estratégia de cada montadora.