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O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Dirceu Raposo de Mello, afirmou nesta terça-feira (30) que os dados sobre o consumo de medicamentos controlados no Brasil são "seguramente maiores" do que o que foi apresentado no primeiro relatório do SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados).
"Os dados não nos preocupam, mas imaginamos que eles sejam maiores. Hoje, efetivamente, temos o controle sobre isso. Sabendo o que ocorre, podemos intervir de forma eficiente para a correção das distorções", disse. ""Há algum tempo não sabíamos nada", completou.
O SNGPC foi implantado em 2007 e 2008 e permite monitorar eletronicamente a venda de medicamentos controlados feitas em farmácias de todo o país. Entretanto, a Anvisa admite que os dados desse primeiro relatório apresentam "limitações", já que apenas 62% das drogarias brasileiras aderiram aos sistema.
Algumas redes, de acordo com o órgão, não participam do monitoramento por força de liminar, alegando impossibilidade de captura eletrônica do número do lote do medicamento. Os dados de farmácias do setor público também não foram incluídos no relatório.
"O benefício do sistema está no controle efetivo, em tempo real, das transações que ocorrem nas farmácias. Ele evita uma série de papéis e uma burocracia que demanda tempo enorme. A informação fica mais simples e prática, há controle sobre o uso não racional, com indícios de uma irracionalidade propositada", explicou Raposo. "Caminhamos no sentido de consolidar esse banco de dados. Muito tem que ser feito", completou.