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Fonte: Portal do Jornal O Globo 24/3/2010
Texto enviado ao JurisWay em 24/03/2010.
RIO, SÃO PAULO e BELO HORIZONTE - A poucos dias do fim da redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos e móveis, os consumidores se apressam para obter as vantagens da medida do governo que visava a estimular a economia por causa da crise. Nas concessionárias, há automóveis em falta, fila de espera e até reajustes nos preços, mostra reportagem publicada na edição desta quarta-feira do jornal O GLOBO. Nas lojas de móveis, varejistas comemoram a estimativa de aumento de 20% nas vendas no período de validade da medida. A partir de 1º de abril, quando acaba o benefício, especialistas preveem uma natural redução nas vendas e estratégias para levar de volta o consumidor a comprar esses bens.
A forte procura por automóveis reduziu o estoque da loja da Disbarra, concessionária da Volkswagen, na Barra. Na loja, alguns modelos como do Fox e do Voyage não estão mais disponíveis. E, na agência, há preços que subiram nas últimas semanas. Caso do Gol, que subiu de R$ 35.900 para R$ 37.000 (3,06% a mais) e do Fox 1.0, de R$ 36.000 para R$ 38.000 (alta de 5,5%).
- Alguns modelos já estão faltando, e o estoque baixa a cada dia. Sem a redução de IPI, vamos ter aumentos que vão de 1,5% a 11% - prevê Mário Júnior, vendedor da Simcauto, concessionária Chevrolet em Botafogo.
O movimento nas concessionárias deve levar o mercado a bater novo recorde de vendas neste mês. Até segunda-feira, foram vendidos 213.469 automóveis (carros de passeio, utilitários, caminhões e ônibus), contra 185.143 no mesmo período de 2009. A expectativa é fechar março com vendas de até 310 mil veículos. O recorde anterior é de setembro, com 308.718 unidades.
As montadoras não vão pedir a prorrogação da redução do IPI. A percepção da Anfavea, associação que representa os fabricantes, e da Fenabrave é a de que o setor terá condições de manter suas metas de vendas.
Já indústria moveleira apresentou ao governo pedido para prorrogar por pelo menos mais dois meses a isenção do IPI. Caso a proposta não seja aprovada, os empresários reivindicam uma uniformização das alíquotas (de 5% a 15%), para ficar no menor patamar. A alegação é de que o IPI zero chegou no melhor período de vendas do setor. Além disso, querem o mesmo tratamento dado aos outros setores que tiveram o benefício estendido por mais dois meses.