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A inadimplência com cheques no Brasil ficou em 1,92% em outubro, o menor nível em 13 meses, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques sem Fundos, divulgado nesta quarta-feira. Na comparação com setembro, houve queda de 1% no número de devoluções de cheques, a terceira consecutiva desde agosto. Já ante o mesmo mês do ano anterior, houve recuo de 4,5%, no primeiro decréscimo em 2009 nessa base de comparação. O cheque, segundo o indicador, é considerado desprovido de fundos a partir de sua segunda devolução.
"O retorno do crescimento econômico, com juros mais baixos, geração de empregos formais (com carteira assinada) e recuperação da renda têm proporcionado melhores condições para a queda da inadimplência com cheques", segundo a Serasa Experian.
Os técnicos também destacam que em outubro de 2008, o país entrava na crise financeira global e estava diante de uma situação inédita, com redução da liquidez, queda do consumo, da produção e do emprego e aumento da inadimplência.
Na comparação por estados, o Amapá segue na liderança de cheques devolvidos no País (9,75%), enquanto São Paulo mantém-se como o de menor número de devoluções (1,69%). Entre as regiões, a Norte lidera com 4,98% de cheques devolvidos, ao passo que a Sudeste é a última do ranking, com 1,80% de devoluções.
No acumulado de janeiro a outubro, a inadimplência com cheques foi de 2,19%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o número de devoluções de cheques cresceu 11,7%, sinal de que a inadimplência elevada, verificada no primeiro semestre, ainda afeta o resultado acumulado no ano.
Segundo o comunicado da Serasa Experian, nos primeiros três meses do ano, por conta dos ajustes na oferta de crédito, o cheque pré-datado foi mais utilizado pelo varejo para financiar suas vendas. A adoção de critérios menos rigorosos na concessão de crédito, via pré-datado, também contribuiu para as elevações nos indicadores de inadimplência com cheques no segundo trimestre.
Para os últimos dois meses do ano, a perspectiva dos analistas da Serasa Experian é de que a inadimplência com cheques continue em queda, por conta do 13º salário. O comportamento do consumidor no crédito durante as festas de final de ano, contudo, irá determinar o nível de inadimplência do primeiro trimestre de 2010.
(Com Agência Estado)