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Técnicos do Instituto de Pesos e Medidas do Paraná – Ipem - concluíram a operação especial “Cesta Básica” e, de acordo com relatório, vários produtos apresentaram irregularidades, resultado diferente do ano passado, quando o trabalho se concentrou somente no feijão e no arroz. “Este ano ocorreu problema em quase todos os produtos que compõem a Cesta Básica”, conta o gerente de Pré-Medidos do Instituto, Sergio Camargo. Explica que foi constatada falta quantitativa em embalagens de arroz, macarrão, farinha de trigo, biscoito, açúcar, feijão, café, sal, carne, leite e óleo de soja.
A operação foi realizada em todo o Estado, entre os dias 09 de setembro e 29 de outubro, e foi responsável por pré-exames em mais de 10 mil itens em aproximadamente 300 estabelecimentos, de onde foram coletados produtos que apresentavam suspeita de irregularidade e que resultaram em 150 exames feitos nos laboratórios do Ipem. Foram lavrados 69 autos de infração por falta quantitativa e outros nove por irregularidades na embalagem – falta de indicação ou erro formal.
Os responsáveis pelo acondicionamento dos produtos têm dez dias úteis, facultados pela lei, para apresentar defesa prévia. E, apesar de sempre serem orientados pelos técnicos do Ipem para considerar fatores que possam causar alteração na quantidade do produto durante o processo de envase, de acordo com o gerente “os resultados demonstram que nem sempre essa orientação está sendo seguida”.
Por outro lado, comparados os resultados deste ano com 2008, verifica-se que o número de autuações foi praticamente o mesmo, o que, para o gerente, “pode ser considerado bom sinal”. Explica que um aumento no número de autuações poderia representar “falta de interesse em melhorar os sistemas de envase, que, de fato, ainda podem ser aperfeiçoados, ou até mesmo negligência em relação ao trabalho de fiscalização do Ipem”.
Atenção
Apesar de a fiscalização de produtos alimentícios fazer parte da rotina dos fiscais do Ipem, que sempre estão verificando os desvios que possam estar causando prejuízo ao consumidor, o gerente alerta para que, na hora da compra, as pessoas aproveitem a disponibilidade de instrumentos de pesagem (balanças) nos estabelecimentos comerciais para executar sua própria conferência.
Destaca para que os consumidores verifiquem a pesagem dos produtos, principalmente aqueles indicados em massa (peso), pois os que têm sua indicação em volume só podem ter sua real quantidade avaliada nos laboratórios, devido a fatores como massa específica, temperatura e peso da embalagem. “Ocorre muitas vezes de haver itens já com diferença de valor até mesmo sem considerar o desconto de sua embalagem”, comenta Camargo.