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 Defesa do Consumidor
 

Inadimplência aumenta nos condomínios de Belo Horizonte

Fonte: G1 - Bom Dia Brasil 24/3/2009

Texto enviado ao JurisWay em 13/08/2009.

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De acordo com o sindicato que administra os condomínios, até o início do ano passado, 15% dos moradores não pagavam as contas. Este ano, eles já chegam a 30%.

Um assunto que anda tirando o sono de milhões de brasileiros: a inadimplência em condomínios. Em tempos de crise, ela aumenta. Em Belo Horizonte, por exemplo, em menos de um ano, o número de devedores na cidade dobrou.


Sem dinheiro pra pagar as contas, os síndicos são obrigados a cortar serviços -- sem falar aos que recorrem à impopular cota extra.

Ao todo, são R$ 10 mil no vermelho e duas contas de água sem pagar. A inadimplência, em um condomínio com 110 apartamentos, em Belo Horizonte, era quase zero no meio do ano passado. Agora, é de 20%.

“Se a gente não arrecada o suficiente, a gente não tem como estar cumprindo com os compromissos. Então, fica uma coisa meio complicada, porque já vêm juros e vem a multa”, declara a síndica Eneida Araújo Bhering.

O jeito é negociar as contas em atraso e economizar. Sensores de presença evitam o desperdício de energia elétrica. Dos três elevadores, apenas um fica ligado o dia todo. Dois, nos horários de mais movimento.

“Se é para um bem comum, acaba que é aceitável”, comenta a professora Rosilene Alves.

A lista de inadimplentes dobrou em Belo Horizonte. De acordo com o sindicato que administra os condomínios, até o início do ano passado, 15% dos moradores não pagavam as contas. Este ano, eles já chegam a 30%.

“Condomínio é um rateio de despesas. Então, acaba que aqueles que pagam em dia assumem a parte daqueles que não pagam em dia. Com isso, a inadimplência sobe assustadoramente”, explica o presidente do sindicato dos condomínios de Belo Horizonte, Carlos Eduardo Queiroz.

Em um prédio na capital mineira, a manutenção de vários serviços foi reduzida. A jardinagem que era feita seis vezes ao ano foi cortada pela metade. A faxina também diminuiu de 44 horas para 20 horas por semana.

“Tem que haver a participação de todos, como diminuir o seu condomínio e o seu gasto e, consequentemente, a melhora da sua qualidade de vida”, afirma o supervisor Laércio Guilherme

A faxineira Patrícia Batista recebe por hora de faxina. Trabalha em três prédios e está com medo de ter o salário reduzido. “O salário é muito pouco. É de R$ 2,20 a hora. Se diminuir um prédio, eu vou ficar apertada”, declara.




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