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Texto enviado ao JurisWay em 09/12/2011.
Somos todos normais?
Hoje amanheci pensando como o mundo em que vivemos, é uma verdadeira loucura.
Não sabemos definir corretamente a pessoa normal, daquela que não é normal.
Simão Bacamarte, personagem de Machado de Assis, talvez no dia de hoje, tenha se incorporado nos meus pensamentos e por essa razão, estou com esse imaginário tão forte e muito irrealista. Ou será ao contrário. Realista?
Realista ou não, a verdade é que todos aqueles que pensam e agem diferente de nós, a gente critica e olha de certa forma, com olhar mais interrogativos. Aqueles que nos são afins, ou aqueles que participam de nossas idéias e se identificam com nossos hábitos, são considerados normais, os outros anormais.
No entanto, muitas vezes criamos realidades que divergem do comportamento ou da conduta, dita como normal, pela grande maioria das pessoas. Nessas circunstâncias, somos taxados de loucos. Por que as pessoas pensam assim?
Todas as pessoas buscam em sonhos e fantasias, concretizar aquilo que gostariam de ser ou de realizar. Muitas vezes, esses fatos fogem ao controle individual da pessoa. Quando isso acontece e, acontece com todos, chamamos a pessoa de louca ou alienada, anormal.
E o nosso mundo, desde seu inicio, traz esse questionamento feito pelo homem através da sua história.
Onde esta a verdade nessa busca pela normalidade dos pensamentos, e do comportamento social adequado para cada situação vivida.
Simão Bacamarte, nessa busca de entendimento do “pensamento” humano, acabou desestruturando sua psique, pois em determinado momento dessa busca, encontrou-se totalmente perdido, num labirinto criado por ele próprio, pois no seu raciocínio estavam todos loucos.
E, na verdade, se vasculharmos nosso cérebro, provavelmente, venhamos a perceber mais alienação do que normalidade, criada dentro dele, por seu devido possuidor.
E para concluir, basta olhar a história passada e atual dessa constrangedora existência em que vivemos, povoada por desentendimentos, preconceitos, brigas, drogas, conflitos, guerras, etc.
Diante de tudo isso, Simão Bacamarte tinha lá suas razões...
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