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Artigo do livro "A história de B" - O colapso dos valores
Texto enviado ao JurisWay em 09/06/2017.
O autor busca, inicialmente, construir o pensamento condutor do agir da raça humana desde os primórdios culturais e sociais. Com efeito, descreve o transcurso milenar através do qual se incutiu à raça humana a ideia de uso indiscriminado e descurado do planeta terra. Inobstante, pontua a atual desorientação moral que a humanidade atravessa resulta em pessoas descrentes no futuro e nos ordenamentos regulamentares socialmente instituídos.
Sarcasticamente, o autor passa a relatar todas as relevantes gerações sociais que povoaram a terra e a forma desmedida com a qual buscaram, incessantemente, a plenitude de usurpação do patrimônio natural do planeta. A ambição incontrolável, cujo preceito baseava-se na dádiva divina, (Deus projetou a Terra para o ser humano) levou a raça humana a consumir toda e qualquer matéria natural viável; e mais, cunhou à simbologia de evolução a necessidade de exploração para objetivá-la.
Evidentemente, que tamanha e desajustada exploração faz com que, nesta quadra histórica, eclodisse uma nova geração de pensamento ecologicamente adequado, embora ainda haja, especialmente na seara política, a manutenção cética da cultura da evolução mediante exploração do planeta.
Cada vez mais conscientiza-se que o mundo não foi feito para nossa deliberada exploração, que não era esse o plano divino. Entrementes, em meio à minúscula caminhada nesse sentido, sofre-se demasiadamente ante ao desmoronamento das pilastras morais e dos princípios norteadores da cultura, fazendo com que a sociedade fique desorientada, apática, suscetível à depressão, crimes, drogas e outras alternativas numa fuga da realidade.
Por fim, consigna que, não se trata de um defeito da humanidade, mas tão somente um defeito cultural, sendo possível um futuro bom diante de uma guinada de orientação cultural, havendo luz no fim do túnel para a humanidade, porém, não para essa cultura.
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