Outros artigos do mesmo autor
Ação anulatória de débitos fiscais antes da execução fiscal: estratégia recomendada para enfrentar passivos tributáriosDireito Tributário
Ilegalidades na consolidação do Simples Nacional Direito Tributário
As vantagens de uma holding familiarDireito Tributário
Tudo pela Copa. Nada pelas empresas Direito Tributário
Receita Federal tem prazo de um ano para julgar e restituir empresas Direito Tributário
Outras monografias da mesma área
A ATUAÇÃO MUNICIPAL NA REPARTIÇÃO DA RECEITA DE ARRECADAÇÃO DO ICMS ENTRE O ESTADO E OS MUNICÍPIOS
DEFESA ADMINISTRATIVA DEVE IMPUGNAR TODAS AS TESES CONTIDAS NO AI OU NFLD
Princípios Constitucionais Tributários na Constituição Federal de 1988
Minigeração de energia através de captação fotovoltaica, cooperativas e tributação.
Inconstitucional: Lei que proíbe venda e consumo de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis
PLANEJAMENTO ECONÔMICO E O PLANO REAL
O processo administrativo fiscal tributário de Ribeirão Preto/SP.
RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS DA COFINS E DO PIS NAS INDÚSTRIAS DE RAÇÕES
Advogado salienta a importância de se fazer um planejamento tributário em uma empresa
Texto enviado ao JurisWay em 17/01/2014.
Há tempos, e sempre com muita frequência, é comum as queixas e as lamentações acerca da carga tributária e sua complexidade no Brasil. Parece prevalecer a cultura de reclamar, sem fazer planejamento tributário e sem adequação a esta dura realidade, com a implementação de métodos e controles. Nesse contexto, as empresas deveriam atentar a esse diferencial, principalmente nesta largada de ano, aplicando trabalhos especializados para fechar esta torneira e buscando uma economia fiscal, por meio de uma gestão tributária eficiente, efetivando uma revisão fiscal e aproveitamento de créditos. Assim, poderiam obter um crescimento e desenvolvimento muito superior em relação a outras que, simplesmente, lamentam e pensam em mudar ou suspender suas atividades - tamanha a indignação que a carga tributária e os passivos fiscais provocam.
A postura de cuidar da gestão tributária e seus passivos possibilita às empresas praticar preços menores nos produtos, fazer estoque, comprar à vista etc, tornando-se muito mais competitivas. Além disso, a legislação fiscal e suas súbitas mudanças permitem à empresa buscar adequação e redução, bem como implementar métodos capazes de obter benefícios fiscais e consideráveis reduções dos impostos incidentes na sua cadeia produtiva.
Mesmo com tantas decisões favoráveis em nossos tribunais, o comércio e a indústria não vêm aproveitando e fazendo valer seus direitos sob diversos julgados sobre a devida aplicação de alguns tributos incidentes na folha de pagamento. Há, ainda, tantos outros que vêm sendo pagos ou devido por alteração de Lei, decisão judicial ou simplesmente falta de ajuste no regime tributário e a forma como está praticando as vendas, os transportes, as compras, a emissão de notas etc.
Planejar e adequar o setor fiscal de uma empresa, revisando dívidas fiscais, além de obter parcelamento judicial de débitos, conseguindo mais prazos, excluindo multas e juros abusivos, são as principais recomendações. Existem muitos outros pontos que, a partir de uma radiografia contábil, é possível desenvolver uma gestão tributária e colher resultados a curto prazo.
A ideia é de que possamos não apenas continuar lutando por uma reforma tributária e praticar aquele maçante discurso de que temos mais de 80 tributos e trabalhamos diversos meses do ano somente para pagar impostos etc. Se faz necessário, paralelo a esta postura, aproveitar o início de ano para estabelecer métodos, contratar profissionais idôneos, oxigenar a máquina, fechar a torneira dos excessos e, acima de tudo, utilizar mais o judiciário para discutir abusos e pagar somente o devido, pois se o devido já é um exagero, pagar impostos indevidos - e ainda com multas e juros abusivos - se torna insustentável.
Daniel Moreira
Nenhum comentário cadastrado.
![]() | Somente usuários cadastrados podem avaliar o conteúdo do JurisWay. |