Se não houver um parâmetro rígido para se orientar, a tendência é que cada vez mais se busque uma maneira de justificar atitudes tidas como antiéticas. Com o tempo, as próprias referências pessoais se ajustam à nova forma de agir e os limites são prolongados, enquanto as concepções sociais permanecem intactas. Assim, o indivíduo vai aos poucos perdendo o senso de julgar o que é ou não aceito, comprometendo a boa-fé negocial, que é pressuposto jurídico de qualquer relação.