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Petróleo que vazou em março é diferente do de novembro, diz ANP

Fonte: Extra On Line 23/3/2012

Texto enviado ao JurisWay em 26/03/2012.

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Em audiência no senado, representante da Agência diz que novo vazamento é insignificante, mas que Chevron pode perder a concessão
 
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta quinta-feira que o petróleo que vazou em março é diferente do vazamento de novembro, disse um assessor da diretoria da ANP em audiência no Senado, confirmando informação da Chevron, revelada na véspera (21).

O petróleo que aflorou da rachadura encontrada este mês a 3 km do vazamento de novembro da Chevron é muito "mais pesado" e possui características químicas diferentes da do derramamento anterior, informou a Chevron na quarta-feira.
Segundo Sílvio Jablonski, assessor de diretoria da ANP, a agência não tem nenhuma evidência de que seja irreparável o dano causado no campo de Frade, durante operação de perfuração da companhia norte-americana. Ainda assim, a empresa corre o risco de perder a concessão no campo.

Ele afirmou ainda que a ANP não vê nada de catastrófico acontecendo no campo de Frade. Segundo ele, o vazamento encontrado é de gotículas de óleo, que estão sendo recolhidas por equipamentos instalados pela empresa no local. "Sobrevoos diários não indicam nada de anormal. Além disso, robôs no fundo do mar estão observando os pontos e não percebemos nada de trágico", afirmou o assessor.
De acordo com Jablonski, o órgão regulador e fiscalizador ainda não tem uma resposta sobre as causas do incidente. "Temos nove hipóteses, incluindo a possibilidade de ser óleo do vazamento anterior", afirmou, referindo-se ao vazamento identificado no mesmo campo em novembro do ano passado. "Mesmo que não tenhamos causa estabelecida para o segundo incidente, não se trata de nada catastrófico, até porque reservatório tem pouco óleo", completou.
Ainda assim, ele lembrou que a Chevron continua sendo investigada pelo vazamento de novembro de 2011. A ANP concluiu recentemente um relatório que indica que a companhia fez uma avaliação errada sobre a necessidade de revestimento interno do poço, o que trouxe risco operacional para a exploração. "A situação poderia ser evitada se o revestimento fosse mais extenso, por mais 300 ou 400 metros. Mesmo se houvesse ruptura, esse óleo não teria condições de chegar ao oceano", detalhou.

Jablonski lembrou que a empresa ainda tem 15 dias para responder ao relatório, para que a ANP possa deliberar sobre o vazamento do ano passado. "Multa é uma das penalidades possíveis, mas isso não afasta possibilidade de se exigir a mudança do operador da concessão ou até mesmo que se opte pela rescisão do contrato", concluiu. 

Audiência esvaziada
A audiência convocada pelo Senado nesta quinta-feira não contou com nomes de peso para debater os danos ambientais causados pelo vazamento de óleo no campo de Frade. Apenas dois parlamentares assistiam às apresentações dos convidados.

Originalmente, estavam previstas as presenças do presidente da Chevron Brasil, George Buck, mas a companhia de origem americana enviou o diretor de assuntos corporativos, Rafael Jaen Williamson. A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriand, também não compareceu, sendo representada pelo assessor da diretoria, Sílvio Jablonski.

Em sua apresentação, Williamson afirmou que a Chevron estaria trabalhando em soluções técnicas e arranjos institucionais para melhorar a prevenção e a resposta a incidentes como os ocorridos em novembro do ano passado e em março deste ano em poços da companhia. "Reconhecemos a necessidade de melhorar nossos canais de comunicação com o público e com autoridades", disse o executivo.

Ele acrescentou que o vazamento detectado em 2011 teria sido rapidamente resolvido por meio de um plano de emergência aprovado pelo Ibama. "O incidente não causou danos às pessoas ou ao meio ambiente, incluídos fauna e flora marinha", completou.

Williamson destacou que a própria companhia solicitou à ANP a paralisação da produção da empresa no dia 15 de março, 11 dias após outra mancha de óleo ter sido detectada a 3 quilômetros do vazamento ocorrido no ano passado. "Estamos conduzindo um estudo técnico suplementar para conhecer melhor a estrutura geológica da área", concluiu.




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