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"Obviamente, a queda da moeda americana chega mais lentamente aos preços dos produtos, mas os consumidores percebem a desvalorização da moeda sim. Esse patamar mais baixo não se perde em meio às transações de importação", afirma.
Grandes quedas
Pellegrine explica que pequenas quedas não são muito perceptíveis, mas desvalorizações significativas no longo prazo pesam sim no bolso do consumidor. "No final de 2008, início de 2009, o dólar estava cotado a R$ 2,50. Hoje ele gira em torno de R$ 1,70. Imagine um produto que custe mais de US$ 1 mil. Com certeza ele está bem mais em conta agora para os brasileiros".
Ainda de acordo com o especialista, também sofrem variação nos preços produtos nacionais feitos com peças importadas. "Os carros são um bom exemplo. Se o dólar cai bastante, e permite a importação dessas peças com preços melhores, é possível que as montadoras reduzam o valor do produto, principalmente em um mercado competitivo como automobilístico, em que as montadoras disputam ferrenhamente a atenção dos clientes".
O gerente só não sabe precisar até quando o dólar vai se desvalorizar frente ao Real. "Atualmente vivemos o seguinte cenário: o Banco Central não quer que o dólar caia mais, mas com a capitalização da Petrobras, teremos uma grande entrada de capital estrangeiro e isso desvaloriza ainda mais a moeda", explica, e completa: "temos que ver até quando o BC verá a moeda norte-americana cair sem tomar nenhuma atitude. Por isso digo, deve cair mais, mas não temos como precisar até quando".
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, na quarta-feira (15), que o governo pode usar intervenções do Banco Central no mercado, o Fundo Soberano ou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para não permitir a desvalorização excessiva do dólar frente ao real.
Segundo a Agência Brasil, o ministro disse que a consequência do real valorizado é o aumento das importações, o que encarece e dificulta as exportações. “Então, nós temos a preocupação de não nos deixar em uma situação de inferioridade. Esse é um jogo que nos preocupa”.