Últimos artigos
Megadesconto pode ocultar golpe; veja dicas de compra online19/07/2011
Abastecer o carro nas estradas pode sair mais barato22/12/2010
Serasa: emissão de cheques sem fundos volta a crescer 22/12/2010
Saiba se vale a pena a suspensão de um serviço durante as férias 22/12/2010
Cartão de crédito é a principal pendência para 71% dos endividados 22/12/2010
CNC: total de endividados cai para 58,3% em dezembro 22/12/2010
Aneel criará tarifas diferenciadas para cobrança de luz 22/12/2010
Prévia da inflação oficial avança em 2010 com preços dos alimentos 22/12/2010
Carne sobe mais e alimenta inflação 22/12/2010
Aeroviários e aeronautas mantêm greve para o dia 23, antevéspera de Natal 22/12/2010
SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) avançou 0,42% na primeira prévia de agosto, puxado pela alta de preços no atacado. Em julho, a primeira apuração do índice calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) havia indicado inflação de 0,14%.
No acumulado deste ano, a elevação do IGP-M é de 6,3% e, em 12 meses, de 6,62%. Esse índice é muito usado no reajuste de aluguéis e de tarifas de serviços.
Na primeira parcial de agosto, o Índice de Preços ao Atacado (IPA), que representa 60% do índice geral, subiu 0,75%, sob influência do aumento de preços de matérias primas. Os produtos agropecuários tiveram deflação de 0,53%, mas os industriais apontaram alta expressiva de 1,16%. Na mesma medição em julho, o IPA havia avançado 0,19%.
Dos três estágios de produção medidos pelo IPA, os Bens Finais apuraram deflação de 0,50%, amparada pela queda dos alimentos frescos. Os Bens Intermediários ganharam 0,16% e as Matérias-Primas Brutas saltaram 3,31% - refletindo principalmente a alta de 16,92% no minério de ferro e de 6,58% na soja em grão.
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do indicador, marcou queda de 0,40% na primeira prévia de agosto, contra deflação de 0,31% na primeira parcial de julho. Pressionaram o índice para baixo a retração nos preços das roupas - que levou o grupo Vestuário a ter deflação de 1,31%) e a baixa de 1,58% nos Alimentos. O aumento de 6,57% no álcool combustível, porém, contribuiu para o grupo Transportes avançar 0,22%.
O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que completa os 10% restantes do IGP-M, teve elevação de 0,27% (ante 0,89% da primeira medição de julho). Materiais, equipamentos e serviços aumentaram 0,36% e o custo da Mão de Obra cresceu 0,19%.