JurisWay - Sistema Educacional Online
 
 
Cursos
Certificados
Concursos
OAB
ENEM
Vídeos
Modelos
Perguntas
Notícias
Fale Conosco
 
Email
Senha
powered by
Google  
 
 Defesa do Consumidor
 

Taxa básica de juros volta a subir

Fonte: O Dia Online 22/7/2010

Texto enviado ao JurisWay em 22/07/2010.

indique está página a um amigo Indique aos amigos



Para conter consumo e inflação, Banco Central aumenta a Selic para 10,75%. Empresários e trabalhadores reclamam

Rio - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou ontem a terceira alta consecutiva da Selic (taxa básica de juros da economia), de 10,25% para 10,75% ao ano. A decisão, segundo o BC, foi tomada por unanimidade. O ajuste já era esperado, e a expectativa dos analistas é de novas altas nos próximos meses. Estimativas apontam para juros de 11,75% ao ano até dezembro e 12% no início de 2011.

Argumento para elevação de juros é conter consumo de bens e serviços | Foto: Alexandre Vieira / Agência O Dia

“O Copom continua exagerando na dose de conservadorismo. Com a inflação sob controle, com deflação apurada por alguns indicadores, recuo nas vendas e desaceleração do emprego, o comitê poderia acertar a dose e manter os juros básicos da economia”, comentou Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ.

Para justificar a alta, o BC divulgou comunicado: “Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 10,75% ao ano, sem viés. Considerando o processo de redução de risco para o cenário inflacionário que se configura desde a última reunião do Copom, e que se deve à evolução recente de fatores domésticos e externos, o comitê entende que a decisão irá contribuir para intensificar esse processo”.

TRABALHADORES CRITICAM

Com a medida, a equipe econômica espera conter o aquecimento da economia provocado pela procura por produtos e serviços e o avanço da inflação — a meta para 2010 e 2011 é de 4,5%. Com isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem comprometê-la.

Em nota, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) lamentou “que o Copom tenha perdido a oportunidade de tirar do Brasil o título de recordista mundial de juros altos”. Para a central, a medida é “recessiva”.

Alta vai afetar pouco crédito ao consumidor

A alta nos juros terá efeito pequeno nas operações de crédito, segundo a Anefac: “Existe um deslocamento muito grande entre a taxa Selic e as taxas cobradas ao consumidor que, na média da pessoa física, atingem 122,71% ao ano”.

Pelas projeções da associação, a elevação fará os juros no comércio subirem de 98,50% a 99,40% ao ano. A taxa média do cartão de crédito passará de 238,30% para 239,77% ao ano. No cheque especial, os juros passarão de 138,18% para 139,24% ao ano. O empréstimo pessoal em bancos subirá de 76,94% a 77,75% ao ano.




Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

 
Copyright (c) 2006-2025. JurisWay - Todos os direitos reservados