Últimos artigos
Megadesconto pode ocultar golpe; veja dicas de compra online19/07/2011
Abastecer o carro nas estradas pode sair mais barato22/12/2010
Serasa: emissão de cheques sem fundos volta a crescer 22/12/2010
Saiba se vale a pena a suspensão de um serviço durante as férias 22/12/2010
Cartão de crédito é a principal pendência para 71% dos endividados 22/12/2010
CNC: total de endividados cai para 58,3% em dezembro 22/12/2010
Aneel criará tarifas diferenciadas para cobrança de luz 22/12/2010
Prévia da inflação oficial avança em 2010 com preços dos alimentos 22/12/2010
Carne sobe mais e alimenta inflação 22/12/2010
Aeroviários e aeronautas mantêm greve para o dia 23, antevéspera de Natal 22/12/2010
“O Copom continua exagerando na dose de conservadorismo. Com a inflação sob controle, com deflação apurada por alguns indicadores, recuo nas vendas e desaceleração do emprego, o comitê poderia acertar a dose e manter os juros básicos da economia”, comentou Orlando Diniz, presidente da Fecomércio-RJ.
Para justificar a alta, o BC divulgou comunicado: “Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 10,75% ao ano, sem viés. Considerando o processo de redução de risco para o cenário inflacionário que se configura desde a última reunião do Copom, e que se deve à evolução recente de fatores domésticos e externos, o comitê entende que a decisão irá contribuir para intensificar esse processo”.
TRABALHADORES CRITICAM
Com a medida, a equipe econômica espera conter o aquecimento da economia provocado pela procura por produtos e serviços e o avanço da inflação — a meta para 2010 e 2011 é de 4,5%. Com isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem comprometê-la.
Em nota, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) lamentou “que o Copom tenha perdido a oportunidade de tirar do Brasil o título de recordista mundial de juros altos”. Para a central, a medida é “recessiva”.
Alta vai afetar pouco crédito ao consumidor
A alta nos juros terá efeito pequeno nas operações de crédito, segundo a Anefac: “Existe um deslocamento muito grande entre a taxa Selic e as taxas cobradas ao consumidor que, na média da pessoa física, atingem 122,71% ao ano”.
Pelas projeções da associação, a elevação fará os juros no comércio subirem de 98,50% a 99,40% ao ano. A taxa média do cartão de crédito passará de 238,30% para 239,77% ao ano. No cheque especial, os juros passarão de 138,18% para 139,24% ao ano. O empréstimo pessoal em bancos subirá de 76,94% a 77,75% ao ano.