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 Defesa do Consumidor
 

Construção ganha fôlego extra

Fonte: Portal do Jornal O Dia 16/4/2010

Texto enviado ao JurisWay em 16/04/2010.

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Governo prorroga, até o fim do ano, IPI reduzido para compra de material. Procura acima da média elevou preços

POR MICHEL ALECRIM

 

Rio - Os incentivos para a indústria de material de construção foram prorrogados até o fim do ano. A decisão do governo federal foi anunciada ontem, em Niterói, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, após evento promovido pela indústria naval. A forte demanda por esses produtos já estava provocando elevação de preços, que devem se normalizar com a nova medida.

Segundo Mantega, com a proximidade do fim do desconto, houve concentração de pedidos. Alguns produtos teriam até subido de preço. “Com o prazo final em junho, há hoje uma concentração de pedidos. Está atrapalhando e está encarecendo. Alguns preços estão subindo por causa dessa afobação do comprador, que não quer perder esse incentivo. Essa medida vem no sentido de diminuir a pressão que existe sobre o setor”, declarou Mantega, após encontro com representantes do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).

O ministro deixou claro que não haverá novos incentivos para automóveis, eletrodomésticos e móveis, que já terminaram. Para Mantega, o estímulo na construção civil tem influência sobre o nível de investimento, já que compõe a formação de capital.

Segundo a Receita Federal, o governo deixará de arrecadar R$ 723 milhões este ano com as desonerações na construção civil. Um saco de cimento comum de 50kg, por exemplo, que pagaria 4% de IPI, fica com alíquota zero. De R$ 17,90, o produto cai para R$ 16,37.

A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) elogiou a decisão do governo, que evita desabastecimento do mercado. O farmacêutico Eduardo de Queirós Madeira, 39 anos, achou a medida necessária. “Rodamos sete lojas para encontrar o melhor preço”, contou o consumidor.

Mantega: medidas vão evitar inflação alta

Além do Banco Central, o Ministério da Fazenda poderá tomar medidas, nos próximos meses, para evitar um descontrole da inflação. O ministro Guido Mantega afirmou ontem que o governo estuda reduzir o Imposto de Importação sobre produtos que estejam sofrendo reajustes exagerados. Em cenário de competição com as mercadorias importadas, os preços teriam que cair.

Mantega reconheceu que houve surto inflacionário no início deste ano e culpou as chuvas pelo aumento anormal dos preços dos alimentos. Os reajustes nos transportes, típicos dessa época, também pressionaram a inflação.

O choque dos importados será utilizado principalmente no setor de papel e de aço, onde houve os reajustes. Mantega disse que cabe ao BC tomar outras medidas. Espera-se que, no fim do mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve a Selic atual de 8,75% em pelo menos meio ponto percentual.





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