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Fonte: Portal do Jornal do Commercio 13/1/2010
Texto enviado ao JurisWay em 13/01/2010.
A pesquisa semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) da semana passada mostra nova alta nos preços dos combustíveis, corroborando a tese do governo para reduzir o percentual de álcool na gasolina, reduzindo a quantidade misturada de 25% para 20%. O levantamento mostra que o litro do álcool combustível subiu, na semana passada, 3,77% na média de todo o País, custando R$ 1,842. Nas últimas quatro semanas, o álcool ficou 7,91% mais caro.
A mistura do álcool acaba influenciando também o preço da gasolina, cujo litro aumentou 0,51% na semana passada. Nas últimas quatro semanas, o combustível subiu 0,75%. Com a redução da quantidade de álcool misturada à gasolina, o governo espera oferecer maior quantidade do combustível renovável no mercado, cuja oferta está prejudicada nos últimos meses.
A alegação dos usineiros é que as fortes chuvas vêm prejudicando a produção. Ao mesmo tempo, a maior demanda por açúcar no mercado internacional vinha fazendo com que parte da produção de cana de açúcar estivesse sendo direcionada para a produção da commodity.
No Rio de Janeiro, o litro do álcool já se aproxima dos R$ 2. Segundo o levantamento da ANP, o preço médio era de R$ 1,962 na semana passada, alta de 3,86% em relação a semana anterior. Nas últimas quatro semanas, o álcool subiu 4,25% nas bombas dos postos fluminenses. O litro da gasolina custava, em média, R$ 2,612 no Rio. Isso significa variação positiva de 0,27% na comparação com os sete dias imediatamente anteriores. No Rio, o preço do álcool já representa 74,48% do litro da gasolina. Com isso, usar álcool, também no Rio, é desvantajoso para o consumidor.
Em São Paulo, o litro aumentou 5,81% apenas na semana passada, segundo a ANP- o preço médio era de R$ 1,767. Se for levado em conta as últimas quatro semanas, o álcool ficou 12,55% mais caro. A alta do álcool fez com que o litro da gasolina subisse 1,60% nos postos de São Paulo, custando, em média, R$ 2,481. Com isso, também já não é vantajoso abastecer o carro com álcool em São Paulo, já que o litro do álcool representa 71,22% do preço cobrado pela gasolina nos postos paulistas.
Cálculos de especialistas, baseados no poder calorífico dos combustíveis, apontam que o álcool é competitivo até chegar a 70% do preço da gasolina. Para fazer a conta, deve-se dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Se o resultado ficar acima de 0,70, o álcool deixa de ser vantajoso.
PRODUÇÃO CAI. A produção de etanol do Centro-Sul do Brasil na temporada 2009/10, até 1º de janeiro, está 7,69% abaixo da do mesmo período da safra anterior, informou a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Até a segunda quinzena de dezembro, a produção total atingiu 22,7 bilhões de litros, contra 24,6 bilhões de litros no mesmo período de 2008/09, numa temporada em que a produção do biocombustível caiu pela primeira vez desde 2000/01.
No acumulado desde o início da safra, 43,31% da cana processada no Centro-Sul foram direcionados para a produção de açúcar, contra 39,75% em 2008/09, informou a Unica. Já a produção de etanol recebeu 56,69% da cana processada, ante 60,25% na temporada anterior. (Com agências)