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Desbloqueio obrigatório e 'data de validade' são novidades.
Objetivo é reduzir fraudes com folhas extraviadas ou roubadas.
O Banco Central vai mudar as regras para a emissão e o uso dos cheques, com o objetivo de aumentar a segurança e tentar reduzir o número de fraudes.
As novas regras ainda estão sendo analisadas pelo BC e o consumidor pode opinar sobre elas na página do Banco Central na internet. Mas as principais mudanças são a obrigatoriedade de desbloqueio do talão, cancelamento de cheques por roubo ou furto só com boletim de ocorrência policial e data de emissão das folhas impressa no cheque.
Pelas novas regras, se aprovadas, o cliente terá que desbloquear o talão antes de usar, uma prática já adotada por alguns bancos.
Para garantir que as folhas muito antigas, as mais usadas em fraudes, não circulem, a data de emissão será impressa nos cheques e as folhas com mais de um ano poderão ser recusadas pelos bancos.
"Roubos, extravios, falsificação de assinaturas, clonagens de cheques: essas quatro situações sao as que tem ocorrido com mais frequência, que merecem uma atenção especial e procuramos evitá-las tornando o cheque mais seguro", diz Fulano, do Banco Central.
Mas enquanto as regras não valem o Procon faz um alerta ao consumidor em caso de extravio de cheques. "Eu ainda não recebi, então eu ainda não tive acesso ao talão de cheque. Eu não participei desse ato. O banco é responsável por qualquer fraude nesse caminho", explica José Teixeira Fernandes, do Procon do Rio de Janeiro.
O administrador Anderson de Oliveira Cunha levou um susto por causa dos cheques. Recebeu o telefonema de um taxista fazendo a cobrança de um cheque usado para pagar uma corrida que ele nunca fez.
Anderson nunca recebeu o talão e o fraudador tem feito compras no comércio. "Entrei em contato com o banco e o banco me disse que já sabia do extravio", diz ele.