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2010 (Primeiro)
(I Exame Unificado)
Elaboração: CESPE - UnB

  

Direito Penal e Processo Penal

87ª Questão:

Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta.

a)Quanto à aferição da inimputabilidade, o CP adota, como regra, o critério psicológico, segundo o qual importa saber se o agente, no momento da ação ou da omissão delituosa, tem ou não condições de avaliar o caráter criminoso do fato e de orientar-se de acordo com esse entendimento.
9.810 marcações (35%)
 
Comentário Oficial CESPE/UnB:
Opção incorreta.
Como regra, o CP adotou o critério biopsicológico para a aferição da inimputabilidade, segundo o qual a causa geradora da inimputabilidade deve estar prevista em lei, devendo-se atuar efetivamente no momento da ação delituosa, retirando-se do agente a capacidade de entendimento e vontade.
b)A pena poderá ser reduzida se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não for inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
12.808 marcações (46%)
 
Comentário Oficial CESPE/UnB:
Opção correta.
Vide art. 26, parágrafo único, do Código Penal.
c)A pena imposta ao semi-imputável não pode ser substituída por medida de segurança.
1.678 marcações (6%)
 
Comentário Oficial CESPE/UnB:
Opção incorreta.
A pena imposta ao semi-imputável pode ser substituída por medida de segurança, conforme art. 98 do CP.
d)A embriaguez não acidental, seja voluntária ou culposa, completa ou incompleta, exclui a imputabilidade do agente que, ao tempo da ação ou omissão delituosa, for inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
3.750 marcações (13%)
 
Comentário Oficial CESPE/UnB:
Opção incorreta.
A embriaguez não acidental jamais excluirá a imputabilidade do agente. Isso porque o ordenamento jurídico brasileiro adotou a teoria da actio libera in causa, de forma que a conduta, mesmo quando praticada em estado de embriaguez completa, originou-se de um ato de livre-arbítrio do sujeito, que optou por ingerir a substância quando tinha possibilidade de não o fazer. (Fernando Capez. Curso de direito penal - parte geral. Vol. 1. Saraiva: São Paulo, 2007, p. 314).




Comentários  



Lembre-se: Salvo disposição em contrário, as questões e o gabarito levam em consideração a legislação em vigor à época do edital desta prova, que foi aplicada em Junho/2010.

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