Os sonhos primários não merecem grandes reflexões, embora ocupem um nobre espaço no mais íntimo dos nossos sentimentos; estão guardados em uma pequena gaveta do nosso armário de ambições e exercem apenas uma força adicional, estimulante, que mantém acesa a consciência de que é vital alimentar a fonte dos desejos.
Portanto, não é saudável dedicar grande ênfase aos sonhos primários, é melhor se conscientizar de que muitas das fantasias do passado, embora notoriamente inocentes, não cabem na realidade do nosso universo. A natureza as criou para que servissem de energia capaz de irradiar o entusiasmo e tornar viva a vontade de conquistar e realizar. Os sonhos primários cumprem este objetivo, apenas isso.
Em síntese, não podemos duvidar da força exuberante dos primeiros sonhos, eles existem, são belos e incitantes, mas, estão além da realidade.