Todavia, um fato curioso é que nas comunidades mais primitivas, onde todos produziam e repartiam o produto de seu trabalho, a criminalidade se quedava em níveis extremamente baixos. Apesar das parcas condições de vida, olhando-se pelo prisma da sociedade moderna, quase não havia desigualdade entre as pessoas. Em virtude disso, também a criminalidade quase não existia.
A partir dessa observação, a criminologia pôde concluir que não é a pobreza por si só que constitui um fator criminógeno, mas sim, a desigualdade social.