A declamação é um ato solitário de comunicação. Não há vocativo, porque não se dirige a ninguém, mas tão somente à alma do declamador, embora possa e deva ser apresentada perante um público, é um gesto íntimo, onde se fala como se estivesse contando um fato ou repetindo uma história para uma criança recém-nascida.
Há ênfase, há modulação da voz, manejo de gestos e expressividade facial e corporal, contudo, não se espera motivar ninguém, é como o canto de ninar.