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As medidas anunciadas nesta sexta-feira pelo Banco Central para conter o crédito terão impacto maior nos financiamentos de veículos sem entrada e de longo prazo. A partir de 24 meses, o consumidor enfrentará restrições.
Pelas novas regras, a garantia que cada banco terá de manter no capital em determinadas operações de crédito passou de R$ 11 para R$ 16,50 em cada R$ 100 emprestados, o que encarece o empréstimo. No caso dos financiamentos de veículos, a exigência varia conforme o prazo do financiamento e o valor da entrada.
Nos financiamentos de 24 a 36 meses, o consumidor terá de pagar pelo menos 20% da entrada para não cair na restrição. Se a venda tiver prazo de 36 a 48 meses, a entrada mínima será de 30%. De 48 a 60 meses, a proporção aumenta para 60%. Para empréstimos de mais de 60 meses, a restrição será aplicada independentemente da entrada.
A alteração só valerá para os financiamentos concedidos a partir de segunda-feira (6). Para os empréstimos atuais, nada mudará.
As restrições também valerão para o CDC (crédito ao consumidor) acima de 24 meses e para os empréstimos consignados, com desconto em folha, superior a 36 meses. Para o crédito habitacional, rural, às pessoas jurídicas e para financiamento ou arrendamento de veículos de carga, as novas regras não serão aplicadas. Segundo o Banco Central, a contenção de crédito deve afetar apenas o consumo, não o investimento.