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Segundo o palestrante e coach financeiro, Robson Profeta, nossa sociedade valoriza o “ter” em detrimento do “ser”. “É uma constatação. Somos acostumados a avaliar - e sermos avaliados - pelas nossas roupas, casas, carros, hierarquia social, patentes etc”, comenta o profissional. “Além disto, a maioria dos veículos de comunicação está vendendo tudo a todo instante. Temos o Big Data, ou seja, a inteligência das máquinas que analisa nosso padrão de consumo na Internet. Se você, inocentemente clica em um anúncio de sapato, a foto deste sapato aparecerá nas suas redes sociais, sites de busca, e-mail, ou mesmo no seu celular”, completa.
Além de sermos uma sociedade de consumo, segundo o coach, o problema vai muito mais a fundo “Como se não bastasse, existe em nosso cérebro, um neurotransmissor chamado dopamina - responsável pela sensação de prazer. Este neurotransmissor também é liberado quando vamos às compras. A dopamina funciona como uma droga, seu efeito causa prazer, mas passa cada vez mais rápido, e então, precisamos de mais. É como se estivéssemos aumentando a dose da droga, pois a mesma está perdendo seu efeito”, diz Robson.
Ainda de acordo com o profissional, o medo, ansiedade, depressão e angústia, são alguns sentimentos comuns na sociedade atual. Estes sentimentos precisam ser combatidos para que nossa vida não fique preto e branca “Quando preenchemos nossas vidas com amigos, esportes, encontros sociais, a tornamos colorida. Bem ou mal, as compras também entram aqui para ajudar a colorir nossas vidas”, conta o coach. Se vivemos o consumismo; se a tecnologia nos ajuda a consumir mais e mais; se sentimentos ruins existem e precisamos espanta-los; se existe um neurotransmissor que gera prazer ao comprar, fica muito fácil entender porque consumimos.
“A primeira etapa para o tratamento da ‘Oneomania’ é a tomada de consciência. É reconhecer a existência do problema e, claro, se não conseguir resolver, buscar ajuda profissional. Além de profissionais especializados, que podem auxiliar no processo de cura, existem sites de apoio como, por exemplo, ‘Devedores Anônimos’, que prestam um excelente serviço à sociedade”, aconselha o especialista.
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