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 Defesa do Consumidor
 

Pediatras dão dicas de como proteger as crianças da zika

15/12/2015 Fonte: Extra

Texto enviado ao JurisWay em 07/07/2016.

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Cris Lopes, grávida de seis meses, com a filha Sarah, de 1 ano: ela montou uma “operação de guerra” contra o mosquito  Foto: Guilherme Pinto / EXTRA

Casas equipadas e kit de proteção dentro da bolsa. A rotina de quem tem filho pequeno mudou desde que o zika vírus começou a circular no Rio e foi relacionado a casos de microcefalia e a uma síndrome que causa paralisia. Os pais têm ficado cada vez mais atentos para evitar a picada do mosquito Aedes aegypti.

Na casa da professora Cris Pereira Lopes, de 35 anos, grávida de seis meses e mãe de uma menina de 1 ano, foi montada uma “operação de guerra” contra o mosquito. Além de utilizar repelente de tomada, ela também passou a vestir a filha com roupas que protegem braços e pernas.

— Há duas semanas, tive uma virose e corri para o médico para fazer todos os exames. Graças a Deus, não foi nada de mais. Já estou ciente de que não podemos nos descuidar com essa doença — diz ela.

Paula Elias protege seu filho Thiago dos mosquitos cobrindo as perninhas dele com uma fralda de panoFoto: Guilherme Pinto / EXTRA

A enfermeira Paula Elias, de 31 anos, mãe de Thiago, de 3 meses, recorre a mosquiteiro e a fraldas para proteger seu bebê durante os passeios:

— Peguei zika há um mês e, agora, estou redobrando os cuidados com meu filho. Coloquei um mosquiteiro no berço e, quando vou para a rua, cubro as perninhas dele com uma fralda.

O casal Aline e Fernando Cruz, de 36 e 42 anos, respectivamente, levaram o filho de 2 anos para brincar na Praça Xavier de Brito, na Tijuca, neste domingo. Além de lanche e brinquedos, na bolsa deles havia repelente.

— A gente fica com medo de ele ser picado, mas não podemos deixar de sair. Por isso, passamos o repelente umas duas vezes por dia, nas pernas e nos braços dele — conta Fernando.

Aline passa repelente no filho Thiago, com a ajuda do pai, Fernando Cruz Foto: Guilherme Pinto / EXTRA

O engenheiro Eduardo Salomão, de 44 anos, conta os filhos Bernando, de 3 anos, e Caroline, de 6, têm usado calça comprida para evitar picadas de mosquito.

— Desde que comecei a ouvir sobre o zika vírus, passei a mandar meus filhos para a escola com calças compridas. Essa doença é muito séria, e os pais precisam ficar atentos — diz ele.

Eduardo Salomão com os filhos Bernardo e Caroline, na Praça Xavier de Brito, na Tijuca Foto: Guilherme Pinto / EXTRA

Presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, o médico Eduardo Vaz ressalta que o principal cuidado deve ser combater focos do mosquito. Além disso, ele recomenda proteger a criança com roupas, telas nas janelas, mosquiteiro e repelentes:

— Os pais não devem passar repelentes nas mãos, boca, nariz e olhos da criança. Como o mosquito é repelido pelo odor, usar o produto nas outras partes do corpo é suficiente.

O infectologista e pediatra da UFRJ Edimilson Migowski alerta que, apesar de raro, o zika pode evoluir para síndrome de Guillain-Barré, entre dez e 42 dias após o fim da doença:

— Caso os pais observem a criança com dificuldade de engatinhar ou andar, devem procurar um médico imediatamente.

Desde 23 outubro, quando a notificação de casos de zika tornou-se obrigatória na cidade do Rio, a Secretaria municipal de Saúde registrou 339 gestantes com os sintomas da doença. A prefeitura também investiga 32 casos de bebês que nasceram com microcefalia em maternidades do Rio este ano, para descobrir se as mães contraíram zika. Até o último domingo, a cidade tinha 930 casos notificados da doença.

 



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