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 Defesa do Consumidor
 

Saiba como fugir dos altos juros do cartão de crédito

13/05/2016 Fonte: O Dia

Texto enviado ao JurisWay em 13/05/2016.

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Especialistas ensinam como evitar a armadilha do rotativo, que taxa dívida em 435%

O DIA

Rio - A disparada das taxas de juros de mercado, que bateram 435% em abril para o rotativo do cartão de crédito, é o principal motivo do enorme endividamento das famílias brasileiras. Por isso, uma das principais expectativas sobre as medidas do presidente interino Michel Temer para reativar a economia é se o seu governo vai baixar a taxa básica de juros, a Selic, que está em 14,25% desde o ano passado.

Para não cair na armadilha dos juros altos, especialistas dão dicas para o uso consciente do cartão de crédito. E, se cair, como se livrar dela.

Fixar o limite do cartão em 50% do salário e não pagar parcela mínima da fatura são duas dicas para evitar o endividamento
 
Foto: Marcela Beltrão / Agência O Dia

Fixar o limite do cartão de crédito em 50% do salário, não pagar parcela mínima da fatura e não emprestar o cartão para terceiros são as precauções mais recomendadas. “O cartão é uma ferramenta segura de compra, que pode trazer vantagens, se bem utilizada, como milhagens e alguns dias para pagar uma compra. No entanto, se mal utilizada, pode causar sérios danos à saúde financeira, tornando-se um círculo vicioso”, orienta Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).

Para o advogado José Ricardo Ramalho, o consumidor deve tentar guardar o dinheiro e pagar por produtos e serviços à vista para não cair na armadilha dos juros altos. “O cartão deve ser usado como aliado das finanças pessoais, portanto mantenha sempre anotações dos gastos, do limite, das entradas e saídas da conta corrente”, diz. E acrescenta: “Organização é a chave da economia”.

Comprar para pagar depois é tentador, mas pagar o mínimo da fatura do cartão pode comprometer as finanças. “Virou uma bola de neve”, lamenta Pillar de Sá Freire Taveira, 25 anos, moradora do Méier.

A microempreendedora aproveitou uma promoção e pagou no cartão em fevereiro. Mas, no mês seguinte, com pouco dinheiro em caixa optou por pagar o mínimo da fatura. Agora em maio, quando a conta chegou muito mais alta, ela acha que não terá como pagar. “Vou procurar a administradora do cartão e negociar a dívida”, afirma Pillar.

Confira as dez dicas

1 - O limite do cartão não deve ultrapassar 50% do salário ou ganho mensal, o que evitará gastar mais do que se recebe.

2 - A grande facilidade de parcelamento no cartão contribui para o maior endividamento. Ao fazer parcelas fixas, é preciso ter consciência que está comprometendo o orçamento mensal de meses futuros.

3 - O maior erro em relação ao cartão é pagar a parcela mínima. As altas taxas de juros levam à inadimplência. Caso não consiga pagar a parcela total, procure outra linha de crédito que não passe de 2,5% ao mês.

4 - Evite o pagamento de anuidade do cartão. É possível encontrar cartões que não cobram nenhuma taxa de manutenção. Também nunca empreste seu cartão à outra pessoa, mesmo conhecida.

5 - Se tiver apenas um ganho mensal, mantenha apenas um cartão de crédito. Caso ganhe semanalmente, poderá ter até três cartões, com vencimento para os dias 10, 20 e 30. Com isso, pode comprar seis dias antes do vencimento de cada um, ganhando 36 dias de pagamento.

6 - Uma forma educada, financeiramente, de usar o cartão é saber aproveitar os benefícios, como prêmios ou milhagens.

7 - Caso não consiga pagar a fatura total do cartão no vencimento, é preciso fazer diagnóstico financeiro e descobrir o problema. Junto com isso, deverá buscar uma linha de crédito com taxas de juros baixos.

8 - É importante estar consciente que, ao parcelar no cartão de crédito, haverá pagamento de juros em cada prestação.

9 - Você não emprestaria a uma pessoa que não conhece para que pague em prestações sem juros? Não. Portanto, poupe dinheiro, compre à vista e peça descontos.

10 - O cartão utilizado sem consciência permite compras por impulso. Por isso, cuidado. É preciso ter responsabilidade na hora de consumir.



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