Últimos artigos
Qual o tempo máximo que podemos ficar sem tomar banho? Médicos respondem 19/06/2017
Ministério da Saúde lança campanha para incentivar doação regular de sangue 19/06/2017
Ministério da Saúde lança plataforma exclusiva para promoção à saúde 19/06/2017
Comissão da Câmara aprova proibição a limite na banda larga fixa19/06/2017
WhatsApp deixa de funcionar em alguns celulares a partir de junho 19/06/2017
Quer saber se um produto tem registro? 19/06/2017
Ministério da Saúde anuncia acordo para reduzir sódio em alimentos19/06/2017
Transparência e ética em debate pelo setor de saúde19/06/2017
Como checar sua pontuação de crédito e o que ela diz sobre você 19/06/2017
Projeto proíbe limite de tráfego na banda larga fixa19/06/2017
As intoxicações agudas constituem um conjunto de sinais e sintomas tóxicos ou bioquímicos decorrentes da exposição a substâncias químicas encontradas no ambiente (ar, água, alimentos, plantas, animais peçonhentos ou venenosos) ou isoladas (pesticidas, medicamentos, produtos de uso industrial e domiciliar).
"As intoxicações agudas representam um dos principais acidentes por causas externas e respondem por, aproximadamente, 7% de todos os acidentes em crianças menores de cinco anos ..."
As intoxicações agudas representam um dos principais acidentes por causas externas e respondem por, aproximadamente, 7% de todos os acidentes em crianças menores de cinco anos e estão implicadas em cerca de 2% de todas as mortes na infância no mundo. No Brasil, a intoxicação aguda constitui importante problema de saúde pública, particularmente na faixa etária pediátrica. No ano de 2013, do total de internações hospitalares por causas externas, na faixa etária de 0 a 19 anos, 2,1% (4.900 internações) corresponderam a envenenamento/intoxicações e contato com animais e plantas venenosas.
Os medicamentos e intoxicações por animais peçonhentos são os principais agentes tóxicos, seguidos de intoxicações por produtos domissanitários (produtos de limpeza), pesticidas e produtos químicos de uso industrial.
Em crianças menores de um ano de idade, cerca de 60% dos casos de intoxicação são produzidos por medicamentos. Entre um e quatro anos predominam as intoxicações por produtos de limpeza de uso domiciliar, os quais, nessa faixa etária e no adolescente, correspondem praticamente ao dobro de ocorrências descritas na população geral.
Particularidades da criança e o risco de intoxicações agudas
"De zero a seis meses, a criança comunica-se com o mundo através do choro e a intoxicação ocorre pelo erro na administração de medicamentos..."
De zero a seis meses, a criança comunica-se com o mundo através do choro e a intoxicação ocorre pelo erro na administração de medicamentos e/ou outros produtos por pais e responsáveis. De seis meses a um ano, ainda são muito dependentes dos adultos, porém algumas já engatinham ou andam e conhecem o mundo levando tudo à boca. De um a dois anos, é capaz de esvaziar armários, principalmente os baixos e abertos, e levam à boca a maioria das substâncias que encontram sem nenhuma reação ou choro. De dois a três anos, é aventureira e pode ter acesso a qualquer móvel da casa que não esteja adequadamente fechado. No fim do terceiro ano de vida aos quatro anos, a ocorrência de ingestão acidental de produtos começa a declinar, apesar do aumento da habilidade motora, pois tendem a ser mais seletivas quanto ao que ingerem, preferindo produtos de sabor agradável.
Geralmente, as intoxicações exógenas nessa faixa etária são acidentais e preveníveis, decorrentes de situações facilitadoras, das características peculiares às fases de desenvolvimento da criança e do pouco incentivo às medidas preventivas.
Para acessar o site iBahia, clique aqui.
Nossas notícias são retiradas na íntegra dos sites de nossos parceiros. Por esse motivo, não podemos alterar o conteúdo das mesmas até em casos de erros de digitação.