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Plástico da mamadeira traz risco à saúde do bebê

Texto enviado ao JurisWay em 26/05/2014.

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Plástico da mamadeira traz risco à saúde do bebê
26/5/2014
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Em 2011, a Anvisa deixou os pais em estado de pânico ao anunciar a proibição do uso da substância bisfenol A, considerada tóxica, na fabricação de mamadeiras e outros utensílios de plástico. Agora, o Inmetro aperfeiçoou o regulamento de produtos infantis, impedindo também esse itém na composição dos produtos. Especialistas alertam, entretanto, que ainda há inúmeras outras substâncias que temos contato diariamente e que são prejudiciais à saúde, principalmente, das crianças. Mas não é preciso privar o seu filho do contato com o mundo. O segredo é ter cuidado com o excesso de alguns elementos específicos, que podem causar desde alergias até complicações no crescimento dos pequenos. "Muitas vezes, uma substância sozinha pode não fazer nada, só que associada a outras pode produzir um efeito negativo", alerta a endocrinologista Elaine Costa, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Descubra quais são essas substâncias.
 
Mamadeiras
 
Estudos indicam que o bisfenol A - presente em plásticos duros, como o da mamadeira - pode prejudicar o metabolismo, as funções neurológicas e a capacidade de reprodução. De acordo com o pediatra Luciano Borges, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, a medida da ANVISA de proibir esse componente é uma ótima oportunidade de livrar-se de vez das mamadeiras em casa. "O ideal é usar um copo de vidro específico, que permite ao bebê fazer o mesmo movimento que realiza quando mama no peito da mãe, ao contrário da mamadeira", assegura o profissional.
 
Potes de plástico
 
A endocrinologista Elaine Costa, que participa campanha "Diga não ao bisfenol A - a vida não tem plano B" e realiza estudos sobre essas substâncias tóxicas, acredita que a proibição da Anvisa ainda é insuficiente. "Há substâncias prejudiciais à saúde, como bisfenol e ftalatos, presentes em plásticos duros de potes que usamos para armazenar alimentos", conta.
Para evitar que esses componentes contaminem a comida, é preciso evitar qualquer deterioração do pote: não esquentá-lo no micro-ondas, não utilizá-lo para congelar alimentos e não usá-lo depois que estiver com riscos e trincas. "Todos esses costumes desestabilizam as ligações químicas do bisfenol e liberam a substância no alimento", justifica a endocrinologista.
 
Poeira e sujeira em casa
 
A preocupação com a casa limpa deve ser redobrada quando há crianças por perto. "A exposição precoce à poeira pode deixar o pequeno muito sensível desde os seus primeiros dias de vida", explica a neonatologista Clery Gallaci, do Hospital e Maternidade Santa Joana. "Isso pode colaborar para o desenvolvimento de alergias quando ele estiver mais velho", conta. A inalação de substâncias presentes no pó acumulado na casa pode ainda desencadear infecções no sistema respiratório.
 
Produtos de limpeza
 
É consenso entre especialistas: qualquer produto de limpeza deve permanecer fora do alcance das crianças, tanto pelo risco de ingestão quanto pelo contato com a pele. "Os problemas podem variar desde alergias de pele a complicações digestivas, respiratórias e neurológicas", afirma a neonatologista Clery Gallaci.
 
Acidentes domésticos com água sanitária são os mais comuns, segundo o infectologista Marco Safadi, do Hospital São Luiz. "Caso a criança tenha engolido esse produto, deve ser levada imediatamente ao hospital, não induzir o vômito, nem beber água ou outro alimento. Essas ações podem irritar ainda mais os órgãos digestivos do filho", explica.
 
Tintas da reforma
 
Crianças devem ficar longe quando a casa estiver em reforma ou sendo pintada. "As tintas podem causar dores de cabeça e são tóxicas para os pulmões e a pele se forem inaladas", alerta o pediatra Luciano Borges. Existe ainda o risco - apesar de raro - de a criança ingerir uma quantidade muito grande de tinta, principalmente quando a pintura começa a descascar da parede. "Nesses casos, o ideal é fazer uma lavagem gástrica no pronto socorro", diz o profissional.
 
Fumo passivo
 
Pais fumantes têm grandes chances de prejudicar o crescimento saudável de seus filhos. Um estudo com mais de 55 mil crianças, publicado na Revista Pediatrics, indicou que fumar passivamente em casa aumenta 50% as chances de desenvolver problemas de comportamento e aprendizagem. Outra pesquisa, realizada pelo Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, mostrou que crianças expostas à fumaça têm maiores índices de doenças respiratórias causadas pelo fumo passivo, e essas doenças são a causa de um terço das faltas na escola.
 
Brinquedos
 
"O mais importante é limpá-los sempre com água e pano úmido", recomenda a neonatologista Clery Gallaci. Pelo fato de crianças pequenas terem o costume de levar tudo à boca, é mais seguro optar por brinquedos que tenham selo de qualidade e sejam indicados para a idade do seu filho. "Evite produtos considerados piratas", alerta a profissional.
Agrotóxicos
 
Um estudo da Academia Americana de Pediatria mostrou que o consumo de alimentos com um tipo de agrotóxico - chamado organofosforado - pode dobrar os riscos de déficit de atenção em crianças e adolescentes. Para os cientistas, isso acontece porque a substância compromete a produção de neurotransmissores responsáveis pela cognição e raciocínio lógico das crianças.
 
Por isso, é muito importante lavar bem os alimentos antes de comer e dar preferência às frutas, verduras e legumes que possuam selo de qualidade ou que sejam orgânicos - livres de substâncias químicas. Fique de olho: pimentão, morango, uva, cenoura, alface, tomate, mamão, laranja e abacaxi são os alimentos campeões em doses de agrotóxicos, segundo a Anvisa.


Fonte: MSN.com
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