Últimos artigos
Um bom acordo é quando tudo se encaixa 23/07/2014
Adiantamento do 13º salário: ajuda financeira que pode ser bem-vinda 23/07/2014
Norma da ABNT em vigor há um ano restringe reformas em imóveis novos 23/07/2014
Inscrições para o Sisutec começam a partir desta segunda-feira 21/07/2014
Saiba fazer a transferência de dívida de carro ou imóvel para outra pessoa 21/07/2014
ingressos na Copa foram maior reclamação no Procon estadual 21/07/2014
Estudar no exterior já é realidade da classe C 21/07/2014
Além do 'efeito Copa': produtos e serviços no Rio subiram até 143% entre os Mundiais de 2010 e 2014 21/07/2014
Norma da ABNT em vigor há um ano restringe reformas em imóveis novos 21/07/2014
Caixas eletrônicos serão substituídos por banco 24 horas 21/07/2014
Texto enviado ao JurisWay em 22/05/2014.
![]() |
SÃO PAULO - A tabela do IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física) fechará 2014 com uma defasagem de 64,4% e, no ano seguinte, por volta de 66%, de acordo com cálculos realizados pelo Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal).
Os cálculos foram baseados na estimativa de inflação oficial para este e para o próximo, considerando o índice de correção da tabela de 4,5%, prorrogado pela presidente Dilma Rousseff em 30 de abril deste ano.
Com isso, segundo o Sindifisco, quem ganha R$ 3 mil de salário pagará neste ano R$ 114,97 por mês ao imposto. Já em 2015, o imposto a recolher cairá para R$ 99,89. "Se a tabela estivesse em dia, esse mesmo contribuinte estaria isento", considerou o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno.
Na opinião de Damasceno, se o IRPF fosse corrigido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), em 2015, só pagariam o imposto os contribuintes que ganhassem mais que R$ 3.112,65 – atualmente, salários acima de R$ 1.868,22 já descontam na fonte.
"Imagine que a isenção, já neste ano, beirasse os R$ 3 mil. Veja a quantidade de gente que deveria estar isenta", disse Damasceno. Entre 1996 e 2010, a defasagem acumulada é de 54,2%. Desde 2007 vem sendo reajustada em 4,5%, mas só em 2007 e em 2009 o índice oficial de inflação ficou abaixo desse percentual.
"O grande problema é que o governo, na hora de corrigir a contribuição do trabalhador, leva em conta a meta de inflação. Mas na hora de combater o avanço dos preços, não é bem assim", finalizou.