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Teste do EXTRA mostra que pacientes precisam esperar até um mês e meio para fazer mais de um exame no mesmo dia

Texto enviado ao JurisWay em 19/05/2014.

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Teste do EXTRA mostra que pacientes precisam esperar até um mês e meio para fazer mais de um exame no mesmo dia
19/5/2014
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O publicitário Bruno Antunes foi obrigado a fazer três exames de coração em datas diferentes
 
Ao tentar marcar mais de um exame num laboratório de medicina diagnóstica do Rio, para o mesmo dia, o paciente precisa, de fato, ter muita paciência. Testes feitos pelo EXTRA em três redes de laboratórios da cidade mostraram que só é possível agendar procedimentos para a mesma data para, no mínimo, onze dias depois. Em alguns casos, é preciso aguardar dois dias só para ter a possibilidade de marcar (confira as gravações das ligações abaixo).
O publicitário Bruno Antunes, de 22 anos, passou por isso em março. Depois de ir a um cardiologista, ele precisou fazer três exames: holter 24 horas, teste ergométrico e ecocardiograma. Para economizar tempo de idas e vindas, ele tentou marcar todas as análises para o mesmo dia. Em vão.

— Liguei para quatro laboratórios, e nenhum deles conseguia agendar para o mesmo dia. Consegui marcar dois na mesma rede: um para uma semana e outro para a seguinte. Mas o terceiro só consegui, em outra rede, um mês depois. Isso é horrível. A gente está doente, quer resolver logo e não consegue. Perde tempo. — contou Bruno, que é usuário do plano Sul América.

A falta de horários nos laboratórios atinge tanto quem tem plano de saúde quanto aqueles recebem atendimento particular. Pela Lei, no entanto, os planos de saúde têm prazos de atendimento a cumprir.

Na quinta-feira passada, o EXTRA ligou para três redes de laboratórios do Rio — Bronstein, Sérgio Franco e Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI) — e testou três combinações de exames: ultrassonografia total do abdômen e mamografia simples; ecocardiograma bi-doppler, eletrocardiograma e teste ergométrico em esteira; e ressonância magnética e tomografia computadorizada, ambas do tórax. A data mais próxima disponível, nas três redes de laboratórios, foi o dia 26 de maio, na unidade da CDPI na Barra da Tijuca. Já no Bronstein, para fazer a ultrassonografia e a mamografia no mesmo dia, um paciente que precisasse de atendimento em qualquer bairro da Zona Norte precisaria aguardar até 2 de julho.

Segundo a cardiologista Elaine Brandão, de 52 anos, na maioria das vezes, os pacientes esperam, no mínimo, um mês para fazer os exames.

— Se ele conseguir antes disso, é porque deu sorte. O teste ergométrico, por exemplo, é muito difícil de marcar porque há poucos médicos dispostos a realizá-lo, devido ao baixo valor pago pelos convênios. Então, os médicos não têm interesse em fazer esse tipo de teste.
Elaine ressalta, porém, que a demora é para vários tipos de exames, não só os cardiológicos.
— Há uma sobrecarga. Hoje, todo mundo tem plano de saúde. E as redes de laboratório não acompanharam o aumento da demanda — avalia Elaine.

Testes em três laboratórios do Rio

Confira as gravações das ligações feitas pelo EXTRA, na tentativa de marcar exames nas redes Bronstein, Sérgio Franco e Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI):

Redes alegam alta demanda

José Abol, coordenador geral do programa nacional do controle de qualidade da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (Sbac), afirma que não há demora para a realização de exames.

— Só demora nos casos de exames para os quais os laboratórios têm que pedir autorização aos planos de saúde — disse Abol.

A afirmação, no entanto, não condiz com o que o publicitário Bruno Antunes passou e nem com o que mostrou as simulações feitas pelo EXTRA junto aos laboratórios. Nas tentativas de marcação de exames, os prazos informados pelos atendentes dos laboratórios foram os mesmos, independentemente do convênio.

Em nota, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) afirmou que “o agendamento de consultas, exames e procedimentos foge ao controle das operadoras dos planos de saúde, a quem compete apenas a autorização dos pedidos”.

Procurados pelo EXTRA, os laboratórios Bronstein Medicina Diagnóstica, Sérgio Franco Medicina Diagnóstica e a Clínica de Diagnóstico Por Imagem (CDPI) — que pertencem ao mesmo grupo empresarial — emitiram a seguinte nota:

“Os laboratórios Bronstein Medicina Diagnóstica, Sérgio Franco Medicina Diagnóstica e a Clínica de Diagnóstico Por Imagem (CDPI), esclarecem que a demanda cresceu muito nos últimos anos e admitem que existem filas nos serviços de Ultrassom e Cardiologia, são especialidades que dependem da presença de um médico para a realização dos procedimentos.

Nos últimos seis meses houve um aumento na disponibilidade de exames na Rede Bronstein em Ultrassonografia e Cardiologia em mais de 40% e, ainda assim, o laboratório não conseguiu atender toda a demanda. Mensalmente, as unidades em questão ofereceram mais de 40 mil exames de Ultrassonografia e a meta é crescer ainda mais, pois há uma procura muito grande dos pacientes que buscam pela qualidade médica e tecnológica que esses laboratórios dispõem.

Em ambas as especialidades citadas, os exames devem ser agendados pela Central de Marcação de Exames, que também recebeu investimentos importantes em 2013 para conseguir atender a demanda cada vez mais crescente. Esse ano, novos investimentos estão previstos, tanto na central de agendamento, quanto nas unidades de atendimento e em treinamento das equipes. O objetivo é acompanhar o crescimento da demanda, sem perder de vista a boa qualidade dos serviços e atendimento prestados aos clientes do Bronstein, Sérgio Franco e CDPI, juntamente com os serviços de apoio ao diagnóstico, que sempre foram e continuam sendo referência de alta qualidade”.


Fonte: Extra - Online
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