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Poupança deixa de ser atrativa

Texto enviado ao JurisWay em 22/04/2014.

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Poupança deixa de ser atrativa
22/4/2014
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Renda fixa e títulos públicos são opções com Selic a 11% ao ano

O DIA

Rio - A frequente alta dos juros vem influenciando a queda de adeptos da caderneta de poupança. Ao mesmo tempo, a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano abre um leque de opções para quem deseja investir em outros segmentos que se beneficiam da taxa alta, como renda fixa e títulos públicos.

A tradicional poupança surgiu com a inflação galopante que aterrorizou o Brasil a partir da década de 1970. Quem fazia depósitos na conta tinha segurança e uma relativa proteção contra a inflação. Mas no atual cenário econômico, a opção perde atratividade, chegando a ter um recuo de 70% nas captações no último mês. Em maio do ano passado, o governo mudou as regras de remuneração da poupança, com rendimento atrelado aos juros, rendendo 70% da aplicação, mais a Taxa Referencial (TR), quando a taxa ficar igual ou abaixo de 8,5% ao ano. 

O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP) Samy Dana explica que com a Selic em 11%, a poupança rende 6,17% mais a TR ao ano. “Caso os juros terminem 2014 como previsto pelo mercado, em 6,5%, é possível dar até prejuízo ao consumidor”, disse.

O aposentado Jayro Pita diz que não investe em outras aplicações por falta de informação. Por isso, fica sempre na caderneta de poupança
Foto:  Uanderson Fernandes / Agência O Dia

Já as aplicações em renda fixa, como os fundos de investimento, obtêm mais atratividade e ganham da poupança na maioria das situações. Pelas simulações da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), com a atual taxa, uma aplicação de R$ 10 mil na caderneta rende 6,80% ao ano, o que representa mais R$ 680 ao fim de 12 meses. A mesma quantia, aplicada em fundos de investimentos, seria acrescida de R$ 693 a R$ 834.

Mesmo sendo uma das opções mais atrativas no momento, o autor do livro “Aplicar é para todos”, da editora Record, Eduardo Moreira, diz que falta ainda educação financeira para o brasileiro.

“A complexidade é muito mais mito do que realidade, todos nós já vivemos em nosso dia a dia os conceitos necessários para se compreender o mercado financeiro”, diz.

Além da fidelidade, a falta de informação é o que faz o aposentado Jayro Pita, 79 anos, não abandonar a poupança. “Invisto há muito tempo por hábito, mas se soubesse aplicar em outros segmentos, eu poderia fazer”, disse.

5 MINUTOS COM: José Eustáquio, economista 

Como aplicar em outros segmentos

Economista e especialista em finanças, José Eustáqui Moreira de Carvalho explica as opções que os brasileiros passam a ter com a Selic em 11% ao ano. 

1. A caderneta de poupança sempre foi o investimento mais tradicional para o brasileiro, mas ela vem perdendo captação. Quais são os outros tipos de aplicação que podem ser atrativos neste cenário ?

O tradicionalismo da aplicação em poupança vem da preocupação com a segurança e com a garantia do recebimento do valor poupado.Mas existem aplicações tão seguras quanto a caderneta de poupança, tais como Certificados de Depósito Bancário (CDB’s) e títulos do Tesouro Nacional. Basta pesquisar e conversar bastante com o gerente do banco onde se tem conta, ou mesmo onde pretenda abrir uma.

2. Como as pessoas podem aprender sobre o mercado financeiro? 

Existe uma boa oferta de cursos e de consultorias confiáveis para este tipo de treinamento, algumas ligadas a associações de bancos e a associações de categorias profissionais. Existem também, e são de grande ajuda, aqueles amigos e parentes que sabem e têm experiências bem sucedidas com diversos tipos de aplicações no mercado financeiro.

3. As pessoas estão preparadas para lidar com dinheiro?

Já se tem, ainda que de forma desarticulada e dispersa, um bom volume de oferta na área da educação financeira. Como pouco, ou nada, tem sido feito em relação a pesquisas quantitativas e qualitativas destas ofertas, não é possível avaliar amplamente a sua eficiência ou sua eficácia. 
É visível, entretanto, o esforço que tem sido feito, tanto por instituições públicas quanto privadas na direção da formação dos consumidores.



Fonte: O Dia - Online
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