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Texto enviado ao JurisWay em 18/03/2014.
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Moradores da Zona Norte do Rio também relatam que foram vítimas do golpe.
A Delegacia de Defraudações tem dois inquéritos sobre a fraude no código de barras de boletos de cartões de créditos. As denúncias começaram a ser apuradas no final de 2013. Na investigação, a quadrilha tira cópia da fatura e altera o código para pagamentos, mas tudo é feito sem sinais de violação do envelope e com valores das faturas corretos. A CBN divulgou a ação dos criminosos na semana passada. A titular da Delegacia de Defraudações, Carolina Salomão Albuquerque, afirma que este tipo de golpe é novo e que não havia registro deste tipo de fraude: "Já temos inquérito em andamento. Está sendo apurado se há pessoas dos Correios envolvidas na fraude".
Além de moradores da Zona Sul do Rio, a CBN recebeu denúncia de vítimas da Zona Norte. O taxista Sérgio Duque Ribeiro, de Pilares, relatou que a conta de fevereiro chegou no dia do vencimento. Ele conseguiu pagar, mas no mês seguinte recebeu a cobrança com o valor do mês anterior também: "Eu fui ao caixa eletrônico, mas consegui pagar somente R$ 1,2 mil. Depois de um tempo, chegou outra fatura cobrando o valor do mês atual e também a do mês anterior".
Janete de Freitas, de Vista Alegre, teve três pessoas próximas vítimas do golpe. A filha e uma vizinha receberam o boleto alterado. A irmã de Janete que mora em Vila da Penha também foi atingida. As faturas eram da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Itaú. Ela conta que sua filha estranhou que a única opção para pagamento era à vista: "O envelope é exatamente igual, mas estranhamos não ter a opção de pagamento parcelado, somente o valor total à vista".
Os Correios informaram que realizam acompanhamento estatístico de incidências de extravios/roubos de objetos postais, dentre eles, as correspondências bancárias. As unidades são monitoradas com sistema de circuito fechado de TV para identificar eventuais envolvidos. Os Correios informaram ainda que a Polícia Federal desde 2013 age de forma integrada para prevenir e reprimir roubos a carteiros em todo Brasil. No Rio de Janeiro, a PF trabalha inclusive dentro das dependências da sede da empresa, mantendo o Núcleo de Repressão a Crimes Postais.