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Texto enviado ao JurisWay em 12/03/2014.
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Sônia de Carvalho sentiu muito o aumento do preço do tomate Foto: Lara Mizoguchi
Vilão da inflação em 2013, o tomate voltou a assombrar os consumidores. O preço cobrado na Ceasa, para feirantes e supermercados, mais do que dobrou em relação a fevereiro. O valor mínimo da caixa de 18 quilos passou de R$ 25 para R$ 45, uma alta de 80%. Esse reajuste tem sido imediatamente repassado. Ontem, numa feira da Tijuca, o preço médio do quilo chegava a R$ 5.
— Estou comprando menos até baixar, e uso mais o molho pronto. A dona de casa tem que se virar — conta Maria Ribeiro Matos, de 78 anos, na feira da Rua Aguiar.
Segundo o presidente da Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio e São Gonçalo (Acegri), Waldir de Lemos, dessa vez, a culpa não é da chuva, como nos últimos anos.
— Agora, o problema é a falta dela. Por conta da seca, a plantação amadureceu rapidamente. A safra que deveria durar mais uns 30 dias já está acabando. Ficou um buraco até a próxima safra, que ainda está bem no início — explicou.
A previsão é que, nas próximas semanas, os preços comecem a recuar novamente, com a entrada no mercado dos tomates de Paty do Alferes e Teresópolis, que são os principais produtores do Estado do Rio. Atualmente, a produção vem de São Paulo.
— Mas não acredito que este ano teremos uma disparada (de preços), como aconteceu em 2013. O clima ajudou, principalmente, nas áreas produtoras do Rio. Por mais que parte tenha estragado por causa do solo muito seco, acredito que a safra que está começando será boa, com preços equilibrados — afirmou Lemos.
O impacto já se reflete na inflação. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) revela um avanço de 24% no custo do tomate, no país, em fevereiro. A doméstica Sônia de Carvalho, de 53 anos, reduziu a compra.
— Uso na salada. Para a comida, eu prefiro molho de tomate pronto — disse.