Ações de mutuários contra construtoras e bancos cresceram 40% em 2013

 

SÃO PAULO - O número de ações na Justiça movidas por mutuários contra construtoras e bancos aumentou 40% entre janeiro e dezembro do ano passado, segundo revelou um levantamento divulgado pela AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências).

 

Em 2013, 1.776 mutuários acionaram a Justiça. O número representa 53% do total de reclamação no ano, que somam 3.352.

 

As principais reclamações são atraso na obra (35%), taxas abusivas como SATI (Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária) e corretagem (22%), dificuldade no distrato da compra da casa própria (18%), leilões de imóveis (10%), cobrança de juros sobre juros (8%) e problemas no imóvel, ou seja, vícios ou defeitos na obra (7%).

 

Regiões

 

Entre as regiões, os dados indicam que no ABC Paulista foram registradas 848 reclamações de mutuários, contra construtoras e instituições financeiras de imóveis residenciais. Destas 60% delas estão em São Bernardo, 21% em São Caetano, 10% em Santo André, e 9% em Diadema.

 

Dos reclamantes, 429 dos reclamantes deram entrada na Justiça. Na comparação com 2012, o número de reclamações na Justiça cresceram 48%.

 

Em Guarulhos, houve 850 reclamações de mutuários, referentes às construtoras e bancos. Dessas, 279 dos reclamantes deram entrada na Justiça. Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), houve 701 reclamações de mutuários, referentes às construtoras e bancos. Dessas, 567 dos reclamantes deram entrada na Justiça.

 

Já na Baixada Santista, foram 64 reclamações de mutuários, referentes às construtoras e bancos. Dessas, 271 dos reclamantes deram entrada na Justiça.