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Táxi: uso de aplicativos cresce e rouba passageiros de cooperativas

Texto enviado ao JurisWay em 06/12/2013.

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Táxi: uso de aplicativos cresce e rouba passageiros de cooperativas
6/12/2013
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O taxista Wanderson Soares, um dos que atendem por aplicativos:
RIO - Ficar na rua com o braço estendido, fazendo sinal para táxi, e acabar vendo vários passarem direto é coisa do passado. Hoje, com apenas alguns toques no celular, é possível conseguir embarcar em poucos minutos e ainda escolher o motorista, conforme a avaliação de outros usuários do serviço. Os aplicativos de serviço mobile caíram no gosto de passageiros e motoristas e prometem revolucionar o serviço de táxi no Rio, considerado um dos piores do país. Em pouco mais de um ano, mais da metade da frota de táxis da cidade, que é de 33 mil veículos, já está usando aplicativos para pegar passageiros.

A nova tecnologia já ameaça as tradicionais cooperativas. Para não perder mercado, uma das mais tradicionais da cidade, a JB Táxi, vai lançar ainda este mês o seu próprio aplicativo.
— É um brinquedinho novo, que está na moda — diz o presidente da JB Táxi, Renato Ávila. — Sabemos que o contato telefônico tem falhas. Por isso, entendemos que o uso de aplicativos é uma tendência e estamos trazendo isso para a nossa cooperativa.

Além do smartphone, o usuário pode também usar o desktop para solicitar o serviço. Os aplicativos podem ser baixados gratuitamente na App Store (para iPhone e iPad) e na Google Play (para Android).

Passageiros podem comparar serviços

Passageiros podem baixar vários aplicativos e comparar os serviços, para saber o que tem mais motoristas disponíveis no momento. Uma desvantagem é a inconstância do sinal da internet.

Com mensalidades altas, algumas cooperativas estão perdendo profissionais. No caso do serviço pelo aplicativo, o motorista paga R$ 2 por corrida ao administrador. Já nas cooperativas, o valor é de cerca de R$ 190 por semana.

André Gonçalves, por exemplo, trabalhou durante quatro anos numa cooperativa da Zona Sul e saiu há um mês, depois que passou a usar o Easy Taxi e o 99taxis:

— Passei a fazer um maior número de corridas e a pagar menos. Além disso, usando aplicativo, tenho a vantagem de não precisar pagar quando não posso trabalhar.

Passageiros elogiam o serviço. A designer Ana Dias, que mora na Gávea e sempre usava as cooperativas, agora recorre a dois aplicativos e aprova:

— Sempre que eu ligava para as cooperativas, não havia carro. Com os aplicativos, sei onde os carros estão e quem são os motoristas.

Quem também diz que os aplicativos facilitaram a sua vida é o estilista Carlos Tufvesson, que mora na Fonte da Saudade, onde sempre dependia de táxis de cooperativas:

— Eu enfrentava dificuldade para conseguir carro e esperava muito tempo pelo retorno. Agora, baixei dois aplicativos, posso ver onde o motorista está e, se for preciso, explico o caminho.

O empresário Tallis Gomes, fundador e diretor-executivo do Easy Taxi, disse que, ao lançar a ferramenta em abril de 2012, a ideia era incentivar cada vez mais o uso de táxi para tirar carros particulares da rua.

— O modelo teve um resultado imediato. Vemos taxistas escravizados por cooperativas, que pagam altas mensalidade. Percebo que o aplicativo vai ajudar a melhorar o serviço. Tenho uma equipe de 40 pessoas que faz a checagem da ficha do taxista — disse Tallis.
Somente o Easy Taxi já tem 17 mil profissionais cadastrados. Outros aplicativos, como o 99taxis e o Taxi Beat, também disputam o mercado em franca ascensão e já têm cerca de oito mil taxistas cada. A concorrência entre os aplicativos é acirrada para atrair motoristas.
O Taxibeat, por exemplo, que conseguiu um aporte de R$ 10 milhões, decidiu não fazer mais qualquer tipo de cobrança dos taxistas para as corridas realizadas com o aplicativo.

— Os aplicativos surgiram com o objetivo de ajudar o passageiro a conseguir táxi com maior rapidez, mas o que vemos é que eles estão contribuindo cada vez mais para melhorar o serviço nas grandes cidades. O motorista é avaliado, e o resultado disso fica disponível para outro usuário, que pode escolher modelo do carro e o taxista mais simpático, entre outras coisas — disse Sandro Barretto, gerente de Marketing do Taxibeat.

A empresa conta, atualmente, com 250 mil passageiros cadastrados.

O GLOBO testou os aplicativos na quarta-feira e comparou com o serviço de uma cooperativa que atua na Zona Sul. Às 9h48m, foi pedido, pelo Taxibeat, um táxi na porta do jornal, na Rua Irineu Marinho, no Centro. Foi selecionado um motorista que estava a um quilômetro de distância, com chegada prevista em quatro minutos, e bem avaliado (cinco estrelas). Pela tela do celular, foi possível acompanhar o trajeto percorrido pelo veículo. Em tempo menor que o previsto, Wanderson Soares chegou.

Com nota 4,8 (de um total de 5), ele é formado em direito e disse que aderiu aos aplicativos há cinco meses. Não se arrepende.

— Agora tenho mais trabalho e ainda segurança, sem precisar pagar diárias às cooperativas. A maioria dos usuários é jovem, mas estou vendo que muitas pessoas de meia-idade já estão usando os aplicativos — avaliou.

Em Ipanema, O GLOBO fez contato com uma cooperativa, que exigiu um cadastro prévio. Como havia problemas no sistema para fazer um novo, foram cadastrados apenas o celular e o nome do passageiro, o que demorou dois minutos, mas foi preciso aguardar o retorno. Mais dois minutos. Depois disso, em menos de dois minutos, uma taxista chegou. Ou seja, o atendimento levou, no total, quase seis minutos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/taxi-uso-de-aplicativos-cresce-rouba-passageiros-de-cooperativas-10987267#ixzz2mh8OoDTo
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Fonte: O Globo - Online
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