A flutuação do dólar está afastando potenciais turistas das agências de viagens. De oito lojas visitadas pelo EXTRA na tarde de ontem, seis estavam desertas. A CI, em Ipanema, na Zona Sul informou que vende US$ 150 milhões por mês. Mas, até ontem (28 de agosto), tinha fechado apenas US$ 105 milhões em negócios, uma redução de 30%. Por isso, a operadora decidiu oferecer, até o dia 31, um parcelamento em até dez vezes sem juros.
— Com esse benefício, a gente espera atingir a média — disse a gerente Ana Abreu.
Outras operadoras, como CVC e Submarino Viagens oferecem câmbio fixo — dólar congelado em R$ 2,23 e R$ 2,19, respectivamente — para tentar fisgar clientes.
— Muita gente prefere adiar a compra do pacote e torcer para o dólar baixar, mas não há nenhuma garantia — afirmou uma vendedora, sem se identificar.
Ontem, a moeda americana caiu pela segunda vez seguida e fechou a R$ 2,34 para venda, uma queda de 0,86%. Foi o valor mais baixo registrado desde o dia 15 desse mês. Segundo o Banco Central, a saída de dólares do país em agosto foi maior so que a entrada: a diferença chegou a US$ 2,74 bilhões, até a última sexta-feira.
Em entrevista a rádios de Minas Gerais, a presidente Dilma Rousseff declarou que a alta do dólar não tem a ver com a economia brasileira: “Tem a ver com o fato de que o banco central americano resolveu mudar a politica deles”.










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