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Texto enviado ao JurisWay em 23/08/2013.
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LONDRES - Comer muita carne vermelha pode aumentar o risco de mal de Alzheimer. Um estudo da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, em pacientes com a doença, descobriu um aumento no nível de ferro no hipocampo, região do cérebro geralmente danificada nas fases iniciais da doença.
Ao comparar os resultados com um conjunto de exames cerebrais, os pesquisadores também descobriram que os níveis de ferro estavam ligados a danos nos tecidos em pacientes de Alzheimer, mas não em idosos saudáveis. Embora o estudo não prove que o ferro seja uma das causas da doença, os resultados sugerem que o nutriente “pode de fato contribuir para a causa”, e a diminuição do consumo de carne vermelha e de suplementos de ferro pode reduzir a quantidade de ferro que se acumula no cérebro.
A maioria dos estudos sobre Alzheimer foi desenvolvida com base nas proteínas Tau e beta-amilóide coletados dos cérebros dos pacientes e associados ao rompimento ou morte de neurônios. Neste novo estudo os pesquisadores sugerem que o acúmulo de ferro pode ser um terceiro fator de risco para a doença.
Mesmo necessário, o ferro é um nutriente que pode se tornar tóxico em grandes quantidades. As maiores concentrações de ferro no cérebro são encontrados em células que produzem mielina, o tecido adiposo que cobre as fibras nervosas e permite a comunicação entre elas. A destruição da mielina promove o acúmulo de placas que levam à deterioração e à morte celular.
Os pesquisadores estudaram duas regiões cerebrais em 31 pacientes de Alzheimer: o hipocampo, que tem importante papel na memória e é geralmente danificado no início da doença; e o tálamo, região ligada à percepção sensorial e habilidades motoras, que geralmente permanece saudável até o último estágio da doença.
Publicado na “Journal of Alzheimer's Disease”, o estudo relata que altos níveis de ferritina, proteína que armazena ferro, foram encontrados no hipocampo de pacientes de Alzheimer, mas não no tálamo.
— O acúmulo de ferro no cérebro pode ser influenciada pela modificação de fatores ambientais, tais como a quantidade de carne vermelha e suplementos dietéticos de ferro que se consome e, em mulheres antes da menopausa, ter histerectomia — explicou o autor do estudo, George Bartzokis.