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Texto enviado ao JurisWay em 13/08/2013.
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Há anos eles são aliados de muitos pais e mães no crescimento dos bebês. Mas, na opinião dos médicos, são, na verdade, grandes vilões. Os andadores para crianças são repudiados de forma veemente por pediatras por causarem prejuízos para a saúde dos pequenos. Para piorar, testes de qualidade realizados pelo Inmetro reprovaram todas as marcas fabricantes do produto no Brasil.
- O andador foi criado no século 14 como uma forma de encorajamento da postura vertical, mas no século 20 ele virou um “cuidador” de criança - explica o pediatra Rui Locatelli Wolf, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que tem uma campanha pela proibição do uso do produto no país.
Wolf fez uma denúncia ao Ministério Público do Rio Grande do Sul contra o uso do objeto, após a morte de uma criança por traumatismo craniano, em Passo Fundo (RS), em 2009. Por conta disso, escolas, creches e hospitais da região foram proibidos de usar esses aparelhos.
Nos testes do Inmetro, os andadores foram submetidos a exames de aberturas, que podem prender os dedos das crianças, comprimento de cordões, resistência do assento - algumas marcas chegaram a arrebentar -, impacto e queda em escadas.
Para Wolf, entretanto, há ainda mais motivos para a precaução com o uso do objeto. Além da insegurança, há pesquisas, segundo ele, que revelam também prejuízo ao desenvolvimento dos bebês.
Utilizado muitas vezes para incentivar a criança a andar e ter independência, o médico explica que há uma maneira caseira muito melhor para desenvolver a postura vertical e ajudar nos primeiros passos:
- Os pais devem colocar a criança de 2 a 3 minutos por dia de bruços no berço, chamando sua atenção para que provoque movimentos.
A Associação Brasileira de Produtos Infantis (Abrapur) foi procurada pelo EXTRA para comentar o assunto mas nenhum responsável foi encontrado e o e-mail não foi respondido até o fechamento desta matéria.